sábado, 31 de outubro de 2015

Um Rio de Janeiro de Mentiras

Um Rio de mentiras - Olimpíadas da ilusão

Anuncio do Rio como a cidade sede das Olimpíadas 2016
Anuncio do Rio como a cidade sede das Olimpíadas 2016

No Brasil os esportes olímpicos, historicamente e culturalmente, sempre foram desprezados. Sempre. Aqui primeiro vem o futebol, mesmo depois dos 7 a 1 sofrido diante da Alemanha, depois vem o resto: os esportes olímpicos. Nosso potêncial é tão desperdiçado, tão mal tratado que basta compararmos os números de medalhas conquistadas em todas as participações em Olimpíadas: são 108 medalhas, em 20 edições.

Já Cuba, com seus pouco mais de 11 milhões de habitantes, ou seja, 6% da população do Brasil, coleciona 208 medalhas em Jogos da Era Moderna.

Mas, aí você vai falar: “Esse cara é contra os Jogos Olímpicos no Brasil ou é pessimista demais?”

Aí eu respondo:

“Nem uma coisa, nem outra. Na verdade o meu papel como jornalista de esportes há 25 anos, o meu compromisso é com a verdade, com os fatos e a realidade.

E se colocarmos todas aqui, num só artigo, vão faltar tempo, espaço e paciência para o leitor, apaixonado como eu, para entender como anda o esporte do meu país.

Como cidadão brasileiro que paga muitos impostos e que pouco tem de retorno eu digo que sou contra os Jogos Olímpicos no Brasil. Por um simples motivo: nós não temos uma política de esportes, capaz de transformar uma nação de 201 milhões de habitantes. Não temos foco na criança, no adolescente, na universidade, em lugar algum. Somos uma pátria de milhões de cidadãos de todas as cores, todas as raças, crenças, somos um caldeirão de descendências e etnias, oriundas dos quatros cantos do planeta. Aliás, só com essa fantástica capacidade de miscigenação já seríamos, se fossemos um país sério, uma potência olímpica. Temos por aqui material humano para todas as modalidades. Mas, não. Aqui desperdiçamos tudo. Aqui não valorizamos o esporte na escola pública, inclusive, pagamos muito mal os salários dos abnegados professores. Aqui a educação física nas escolas é um produto em extinção. Por aqui as prioridades são outras, os interesses não estão voltados ao desenvolvimento do esporte olímpico.

No Brasil jogamos dinheiro público no lixo ao construir ginásios e arenas que só atendem aos interesses dos políticos e grandes empreiteiras e não dos nossos jovens, muito menos das comunidades de baixa renda. Mas , tem o outro lado: como fã dos esportes olímpicos, jornalista e praticante de judô eu diria que sou a favor da realização dos Jogos Rio 2016, mesmo sabendo que estarei sendo injusto com os meus conterrâneos, que carecem de tudo, menos de uma olimpíada que eles nem chegarão perto.

Para se ter uma ideia sobre o impacto dos Jogos sobre o povo humilde do Rio de Janeiro, dezenas de milhares de famílias foram retiradas de suas moradias por causa do mega -evento. Muitos fizeram parte da triste estatística da faxina social e olímpica, da limpeza que foi instituída na terra dos Jogos. Que jogaram seu povo para fora e bem longe.

Nas reportagens que realizamos nesses últimos seis anos, assim que o Rio de Janeiro foi escolhido como cidade-sede, acompanhamos o drama de muitas famílias que perderam seus entes queridos, por causa da pressão da remoção. Gente que adoeceu, entrou em depressão por causa dos trajetos das novas avenidas e do novo Parque Olímpico - obras que jamais serão usadas por eles”.
Legado não, negado

Depois de tudo isso, você aí pode perguntar: então, para quem são os Jogos Olímpicos do Rio?

Os Jogos Panamericanos do Rio de 2007 são o maior exemplo de como não se deve organizar e preparar um evento. Na época, tanto os dirigentes do Comitê Olímpico Brasileiro, como o Ministério do Esporte e os políticos da cidade, Estado e do Governo Federal, todos afirmavam que os Jogos de 2007 trariam muitos benefícios à cidade sede. Doce ilusão!

Elefantes brancos foram criados e a educação, saúde, enfim, até o asfalto da cidade foram deixados de lado. Muitas promessas foram feitas e o chamado legado esportivo... virou negado.

Para se ter uma ideia, a arena de basquete e ginástica foi entregue à uma empresa privada que usa o espaço apenas para shows. Outra aberração está na construção e demolição do único velódromo coberto do país. Foi construído com 18 milhões de dinheiro público, com a proposta de ser reformado para as olimpíadas. Mas, simplesmente, depois de quatro anos sem ser usado foi demolido, com a promessa do Ministério do Esporte e do Comitê Organizador do Rio 2016 de reaproveitar o que restou do material numa futura instalação que seria feita em Goiânia – mas a prefeitura local não quis o “presente de grego” e o material todo foi despejado na cidade de Pinhais, a 600 quilômetros do Rio de Janeiro. Faz mais de um ano e meio que a ferragem do velho velódromo se deteriora a céu aberto. Mais uma mentira, mais uma promessa não cumprida, pois, acompanhamos há mais de um ano os restos do velódromo jogados num terreno. E assim nossos ciclistas ficaram sem o velódromo para a preparação da equipe que competirá em casa. Dá para entender?

Lembra do estádio olímpico do Engenhão? Pois é: além de receber o nome de um dos piores dirigentes da história do esporte mundial (João Havelange), ainda foi entregue a um time de futebol carioca que, por sua vez, jamais cedeu suas pistas de atletismo para treinamento e que, por pouquíssimas vezes, recebeu uma prova nacional depois do Pan.

Além de todas as mazelas, o antigo-novo estádio ainda foi interditado por erros na construção de sua cobertura.
Tem mais, muito mais.

Na cidade dos Jogos Rio 2016 o único estádio de atletismo, público da cidade, o Célio de Barros teve a sua pista concretada. Pois é, os gênios que administram e cuidam do esporte no Brasil resolveram fazer da pista um gigantesco estacionamento para os jogos da Copa do Mundo, no Maracanã. E, pasmem, hoje o local é alugado em fins de semana para festas rave.

Onde os jovens cariocas treinavam várias modalidades do atletismo, hoje bebem e fazem tudo aquilo que um adolescente não deveria fazer.

Resultado: o pessoal do atletismo, na terra dos Jogos, não têm pista para treinar para as olimpíadas que acontecerão na própria casa.

Nos links abaixo disponibilizamos algumas reportagens do documentário premiado da ESPN Brasil: “Brasil Olímpico, uma prestação de contas à sociedade “ - ele exemplifica muito bem a insatisfação de atletas e da população do Rio quanto ao legado que, na verdade, foi uma grande farsa.

Mais à frente apresentaremos outras mentiras esportivas brasileiras. Por enquanto, para fechar esse capítulo, a maior delas: o orçamento bilionário.

No lançamento dos Jogos Olímpicos, em 2009, os “organizadores” (os mesmos que cuidaram do Pan do Rio em 2007) apresentaram um projeto com um custo de 26 bilhões de reais.

Hoje, a menos de um ano da abertura dos Jogos, ultrapassamos os 38 bilhões de reais e, podem escrever aí, quando as luzes se apagarem o espetáculo da conta bilionária sobrará para o povo pagar. E nós, brasileiros, mais uma vez, ficaremos conhecidos como os organizadores mais corruptos do planeta.
Presente de grego

No Brasil existe uma cultura de copiar o que há de pior em outros países. No esporte, na política e na economia existem muitas semelhanças com o fracasso esportivo da Grécia. Obras realizadas às pressas, superfaturamento de tudo, falta de planejamento, falta de comprometimento com os espaços destinados ao esporte, falta de respeito com a população local, certeza de aparecimento de muitos elefantes brancos...

Em uma curta viagem no tempo, mais exatamente no ano de 2004, já teremos uma prévia do que poderá acontecer por aqui. Antes dos Jogos, denúncias de corrupção na terra da democracia. Depois, completo abandono dos atletas, instalações esportivas, enfim, o problema deixado nas mãos da população que agora vê a Grécia virar um verdadeiro barril de pólvora. Não dá para a gente afirmar que os Jogos Olímpicos enterraram a Grécia nesse caos financeiro, mas que ajudou, não tenha dúvida.

Por aqui, nessa época de vacas magras, uma coisa é certa: enquanto o Governo Federal tenta ajustar a economia e as contas públicas, com profundos cortes nos orçamentos dos setores fundamentais como educação, saúde, transporte, segurança e na área social, bilhões e bilhões de reais são despejados nas contas bancárias das grandes empreiteiras que, aliás, têm muitos de seus diretores e proprietários encarcerados no maior escândalo de corrupção já visto no nosso país.

Outro curioso detalhe: só agora descobriram essas práticas de pagamento de propina envolvendo políticos, obras públicas e grandes empreiteiras. Ouço falar dessa prática ilegal desde os tempos em que dizem ter descoberto o Brasil.
Jogo da corrupção

No Brasil o trabalho de prevenção é algo que não se coloca em prática. Aliás, todos desconfiam que a falta de ação preventiva é proposital. Aqui, as “autoridades competentes” só chegam depois que o estrago foi feito. E exemplos não faltam, desde as construções e compras de material para o Pan de 2007, passando pelas arenas da Copa do Mundo do Brasil de 2014 e agora nas instalações olímpicas e da “mobilidade urbana” que, geralmente, morrem no papel.

Nesse nosso Brasil dos Jogos do Rio 2016, a fiscalização é infinitamente menor que a esperteza dos políticos e dirigentes.

Aqui existe o TCU (Tribunal de Contas da União), um dos poucos órgãos considerados sérios do Brasil, mas que pouco pode fazer quando a quadrilha do esporte entra em quadra ou em campo.
Preparem-se

No Brasil a mentira não está apenas na organização do evento esportivo.

Na terra das olimpíadas a mentira também aparece quando se fala em um plano de segurança pública. Para a realização dos Jogos, o Governo do Rio de Janeiro colocou em prática um mega projeto de pacificação das comunidades do Rio de Janeiro. A ação da polícia pacificadora no início deu certo. Mas, recentemente, o que se vê no noticiário é que o crime e o tráfico estão novamente instalados nas regiões, teoricamente, pacificadas.

Com a chegada da temporada de calor, os cidadãos e os turistas têm vivido na pele a violência. São simplesmente atacados por marginais nas principais praias da cidade, por intermédio de arrastões (grupos que atacam e roubam as pessoas em bando). O lamentável nesse caso é que o Estado também não tem uma política de educação eficaz, capaz de cortar o mal na raiz, pois a falta de escola, esporte e oportunidade fazem com que os meninos das comunidades carentes encontrem no traficante a figura do ídolo.

Mas se você acha que este artigo é muito pessimista... e se você acredita em uma proteção maior: saiba que por aqui nosso povo garante que Deus é brasileiro.

Então, aqui vai um conselho: Ao desembarcar para ver os Jogos do Rio 2016 faça o sinal da cruz e reze muito.

Amém.

A Rio de Janeiro of lies Illusion of Olympics


Anuncio do Rio como a cidade sede das Olimpíadas 2016
Anuncio do Rio como a cidade sede das Olimpíadas 2016
Announcement of Rio as the host city of the 2016 Olympics

Olympic sports in Brazil, historically and culturally, have always despised. Always. Here first comes football, even after the 7-1 suffered against Germany, then comes the rest: the Olympic sports. Our potential is so wasted, so badly treated that simply compare the numbers of medals won in all holdings in Olympics: are 108 medals in 20 editions.

Cuba already, with its just over 11 million, or 6% of Brazil's population, collect 208 medals in Modern Era Games.

But then you will say, "This guy is against the Olympic Games in Brazil or is too pessimistic?"

Then I reply:

"Neither one nor the other. Actually my role as a sports journalist for 25 years, my commitment is to the truth, with the facts and reality.

And if we put them all here, in one article, go missing time, space and patience to the reader, passionate like me to understand how is the sport of my country.

As a Brazilian citizen who pays a lot of taxes and that has little return I say that I am against the Olympics in Brazil. For a simple reason: we do not have a sports policy, capable of transforming a nation of 201 million people. We have focus on children, adolescents, university, anywhere. We are a country of millions of citizens of all colors, all races, beliefs, offspring are a melting pot of ethnicities and, coming from the four corners of the planet. In fact, only this fantastic ability to miscegenation we would have if we were a serious country, an Olympic power. We have here human material for all modes. But no. Here we wasted everything. Here we do not value sport in public schools, even poorly paid salaries of selfless teachers. Here physical education in schools is a product of extinction. Here are other priorities, the interests are not aimed at the development of Olympic sport.

 Brazil played in public money in the trash to build gymnasiums and arenas that only serve the interests of politicians and major contractors and not our young people, much less of low-income communities. But you have the other side: as a fan of Olympic sports, journalist and judo practitioner I would say that I support the achievement of the Rio 2016 Games, even though I will be being unfair to my countrymen, who lack everything except a Olympics that they do not come close.

To get an idea of ​​the impact of the Games on the humble people of Rio de Janeiro, tens of thousands of families were evacuated from their homes because of the mega -Event. Many were part of the sad statistic of social and Olympic housecleaning, cleaning that was instituted in the land of the Games. Who played his people out and far away.

In the reports we do in these last six years, so the Rio de Janeiro was chosen as host city, we follow the drama of many families who lost their loved ones, because of the removal pressure. People who fell ill, became depressed because of the paths of the new avenues and new Olympic Park - works that will never be used for them. "

Legacy not denied

After all this, you can then ask, then, who are the Olympic Games in Rio?




To give you an idea, the basketball arena and gym was turned over to a private company that uses space only for shows. Another aberration is in the construction and demolition of the only covered velodrome in the country. It was built with 18 million of public money, with the proposal to be refurbished for the Olympics. But just after four years without being used it was demolished, with the promise of the Ministry of Sports and the Organizing Committee of Rio 2016 to reuse the remains of the material in a future facility that would be made in Goiania - but the local government did not the "Greek gift" and all the material was dumped in the city of Pinhais, 600 kilometers from Rio de Janeiro. For more than one and a half that the hardware of the old velodrome deteriorates the open. Another lie, another unfulfilled promise therefore follow for over a year, the velodrome debris thrown on land. And so our riders were without velodrome for the preparation of the team that will compete at home. It's understandable?

Remember the Olympic Stadium Engenhão? As it is: in addition to receiving the name of one of the worst leaders in the history of world sport (João Havelange), has delivered a carioca football team which, in turn, never gave their athletic fields for training and that, very few times, received a national event after Pan.

In addition to all the problems, the old-new stadium was still restricted by errors in the construction of their coverage.
There's more, much more.

In the city of Rio 2016 Games the only athletics stadium, public city, the Celio de Barros had his track concreted. Well, the geniuses who run and take care of the sport in Brazil decided to make the track a huge parking for the games of the World Cup at the Maracana. And, amazingly, now the site is rented on weekends to rave parties.

Where the locals youngsters trained various forms of athletics, today drink and do everything that a teenager should not do.

Result: Track and field personnel in the land of the Games, have no clue to train for the Olympics that will take place at home.

The links below provide some reports the award-winning documentary for ESPN Brazil: "Brazil Olympic, one accountability to society" - it illustrates very well the dissatisfaction of athletes and the Rio population about the legacy that actually was a farce .

Later introduce other Brazilian sports lies. For now, to close this chapter, the largest of them: the billionaire budget.

At the launch of the Olympic Games in 2009, "organizers" (the same people who took care of the Rio Pan in 2007) presented a project at a cost of 26 billion reais.

Today, less than one year from the opening of the Games, it surpassed the 38 billion reais, and can write there when the lights go out the spectacle of billion dollar account be left to the people to pay. And we, Brazilians, once again, we will be known as the most corrupt organizers of the planet.


Greek's gift

In Brazil there is a culture of copying what's worse in other countries. In sports, in politics and in the economy there are many similarities with the sporting failure of Greece. Works carried out hastily, overpricing of all, lack of planning, lack of commitment to the spaces intended for sports, lack of respect for the local population, certain appearance of many white elephants ...

In a short time travel, more precisely in 2004, we will have a preview of what could happen here. Before the Games, allegations of corruption in the land of democracy. Then complete abandonment of athletes, sports facilities, in short, the problem left in the hands of people who now see Greece become a real powder keg. We can not we say that the Olympic Games buried Greece this financial chaos, but it helped, do not doubt.

Here, in this lean times, one thing is certain: as long as the federal government tries to adjust the economy and public accounts, with deep cuts in the budgets of key sectors such as education, health, transportation, security and social area, billions and billion reais are dumped into the bank accounts of large contractors which, incidentally, have many of their directors and owners imprisoned in the largest corruption scandal ever seen in our country.

Another curious detail: only now discovered these kickback payment practices involving politicians, public works and large contractors. I hear about this illegal practice since the time who say they have discovered Brazil.



Game of corruption

In Brazil the work of prevention is something that does not arise in practice. In fact, all suspect that the lack of preventive action is deliberate. Here, the "competent authorities" only come after the damage was done. And examples abound, from buildings and shopping material for the Pan 2007, through the arenas of World Cup Brazil 2014 and now the Olympic venues and the "urban mobility" that usually die on paper.

In this our Brazil of the Rio 2016 Games, the inspection is infinitely smaller than the cunning of politicians and leaders.

Here there is a TCU (Federal Audit Court), one of the few organs considered serious in Brazil, but can do little when the gang of the sport enters the court or field.

Brace yourselves

In Brazil the lie is not only in organizing the sporting event.

In the land of the Olympics lies also appears when it comes to a public safety plan. For staging the Games, the Government of Rio de Janeiro put in place a peace mega project of the communities of Rio de Janeiro. The action of the pacifying police earlier worked. But recently, what you see on the news is that crime and trafficking are again installed in the regions theoretically pacified.

With the arrival of the heat season, citizens and tourists have experienced at first hand the violence. They are simply attacked by marginal in the main beaches of the city, by trawlers (groups that attack and steal the gang in people). The pity here is that the state also has an effective education policy, able to nip it at the root, because the lack of school sports and opportunity make the children of poor communities find the dealer figure idol.

But if you think this article is very pessimistic ... and if you believe in a higher protection: know that here our people makes sure that God is Brazilian.

So here's some advice: When you disembark to see the Rio 2016 Games make the sign of the cross and pray a lot.

Amen.


quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Korfebol Brasileiro continua se Desenvolvendo em Petrópolis - Rio de Janeiro


O Korfebol brasileiro continua a se desenvolver em Petrópolis cidade serrana e Imperial. Professor Leandro Azevedo continua a realizar aulas e treinamentos com seus alunos, confiram as fotos dos jovens se divertindo bastante. Inclusive com adaptações as regras utilizando bolas de basquete.




sexta-feira, 23 de outubro de 2015

KORFEBOL BRASILEIRO E PROGRAMA PAPO DE RESPONSA


O Programa Papo de Responsa é um programa da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, que tem como público alvo de sua ação a interlocução com adolescentes e jovens. Seu principal espaço de atuação é junto às escolas de segundo segmento e ensino médio, públicas e privadas, na promoção do papo, um diálogo descontraído sobre prevenção às drogas, violência e o papel do policial na sociedade.

O programa, hoje, possui uma sede na Cidade da Policia e está vinculado a Delegacia de Combate às Drogas – DCOD.


 
 
 
 
 Professor Marcelo Soares (Korfebol brasileiro) e Beto Chaves e Inaldo (Coordenadores do Programa Papo de Responsa) estiveram reunidos no último dia 22 de outubro de 2015 na cidade da polícia, para tratar da parceria entre o programa e o Korfebol brasileiro. Aproveitando o Know How do professor Marcelo Soares em trabalhos realizados no sistema prisional do Rio de Janeiro, e também em 20 comunidades pacificadas do Rio de janeiro no projeto Mulheres da Paz.
 
O Korfebol brasileiro apoia o Programa Papo de Responsa, e em breve iremos estar participando do projeto e contribuindo para o sucesso esportivo do Programa. E também aproveitando para mostrar a diferença do Korfebol brasileiro para o resto do mundo, já que aqui, trabalhamos na perspectiva educacional e cooperativa. Bem diferente do cenário do esporte no exterior, que prioriza a competição e formação de "atletas", o que acaba afastando muitas pessoas da prática do Korfebol. No Brasil todos são bem vindos.
 
 
Papo de Responsa ‘conversa’ com 26 mil adolescentes em 2014

29 mil pessoas foram atingidas, entre diretores de escola, professores e estudantes

6/1/2015 – Ricardo França

Um golaço de responsa em ano de Copa doMundo. A analogia, traduz o resultadoalcançadopelo Programa Papo de Responsa em 2014, deacordo com os númerosrelatados no relatóriofinal de produtividade sobre as reuniõesrealizadas em 15cidades do Estado do Rio.

No total, 26.359 estudantes debateram compoliciais civis questões importantes e desituaçãode risco, como criminalidade, drogas, homofobiae crimes na internet. No total geral, 29.223pessoas foram atingidas pelo Programa Papo deResponsa no ano de 2014.

Segundo dados do relatório, no período de 5 defevereiro a 17 de dezembro de 2014, 311 Paposde Responsa foram realizados com alunos. Jácom docentes, foram feitas80 reuniõespedagógicas que contaram com a presençade 684 diretores,coordenadores e orientadorespedagógicos. O relatório revela que foramrealizados35 Papos de Responsa envolvendo1.308 professores.

Ao todo, 80 instituições de ensino e espaçosdiferentes receberam a metodologia PapodeResponsa, gerando um total de 426 encontros,que tiveram a presença de umpúblico total de 28.351 pessoas. Desse total, 31 instituiçõesparticulares de ensino e 36instituições públicasde ensino, além de outras quatro instituiçõesparticiparam doPrograma.

DOCENTES – Para a coordenadora de Estágiosdo Ensino Superior do InstitutoEstadual deEducação, professora Fátima Ornelas, oPrograma Papo de Responsa tem a importância,também, de ajudar a formar professores epedagogos com um “olhar forado ambienteacadêmico”.

“O Programa Papo de Responsa tem grandeimportância na formação dos nossosnovospedagogos e professores. O estudante depedagogia que participa do Papo deResponsatem a perspectiva de vislumbrar a Educação forado território da escola, em um programa que éda Polícia Civil. O Programa tem a característicade humanizar,foca o humano de cada pessoa,olha para os meninos e meninas não sob oparadigmadas drogas, mas olha para elas comopessoas”, salienta.

Quinze municípios receberam a visita doPapo de Responsa

As reuniões dos Papos foram realizadas em 15 cidades no Estado:Rio de Janeiro, NovaIguaçu, Niterói, Maricá, Barra Mansa, SãoGonçalo, Nilópolis, Sumidouro, IguabaGrande,Três Rios, Nova Friburgo, Mendes, Paracambi,Búzios e Mangaratiba.

CIDADE DA POLÍCIA –“Recebemos, também, no Espaço do Programa Papo de Responsa na Cidade da Polícia, 39 visitas de escolas e instituições parceiras, aproximando mais 872 cidadãos de nossas atividades”, relada o inspetor Beto Chaves, um dos idealizadores do Programa. “Foram contempladas seis das sete Regiões Integradas de Segurança Pública (RISP) e 25das 41 Áreas de Integradas deSegurançaPública (AISP)”, completa o inspetor Beto.

AVANÇO –Para o inspetor Beto, o ano de 2014 foi marcado pelo avanço do Programa Papo de Responsa na segurança cidadã. “No ano de 2014 alcançamos números expressivos no campo da segurança cidadã, nos relacionamos de forma positiva com a sociedade, especialmente os jovens em mais de 400 Papos de Responsa, despertando consciência crítica e sem dúvida alguma relações humanas de mais proximidade e generosidade”, avaliou o policial.

PARCERIA 2015 –De acordo com o inspetor Beto, este ano o foco do programa está voltado, também, para melhora dos métodos avaliativos qualitativos e para o crescimento interno, e na consolidação com a Polícia Civil do Espírito Santo.

“A fim de atuarmos mais fortemente em áreas com índices de vulnerabilidades sociais maiores, e na valorização das relações com a Polícia Civil do Espírito Santo, que já desenvolve suas atividades preventivas ligadas a juventude utilizando nossa metodologia com o Papo de Responsa Espírito Santo”, explicou.

HISTÓRICO – OPrograma Papo de Responsa trabalha com a prevenção contra a violência, e foi criado pela Resolução da Secretaria de Estado de Segurança (Seseg), nº 619, de 14 de novembro de 2012. Visa promover e articular ações de prevenção à violência, promover o diálogo com crianças e jovens acerca da violência; promover diálogos com outros grupos; apoiar a inserção da cultura de prevenção no âmbito da Polícia Civil.

OBJETIVOS – Entre os principais objetivos do Programa Papo de Responsa estão: Promover e articular ações de prevenção à violência, em especial, ao uso de drogas; Promover o diálogo com crianças e jovens acerca da violência; Promover diálogos com outros grupos, tais como lideranças comunitárias, gestores públicos, e educadores em suas mais diversas formas de atuar; Trabalhar junto aos Conselhos Comunitários de Segurança; Compor novas parcerias relevantes com o fim de ampliar e melhorar a metodologia utilizada para alcance de seus objetivos.
 
 

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Brazilian Korfball 15 years of hard work and dedication



Good morning friends
October 22, 2015 - Korfball BRAZIL IN 15 YEARS

Hello friends, today and a special day for me. Today October 22, 2015, celebrate 15 years of KORFEBOL IN BRAZIL.

In these 15 years of work with the sport there were events which often made me change the direction and planning, always searching for a new path, new learning, which made me always reflect and see two stages:. Before and after. Quite simple.

I learned in those 15 years that "have to want" we have to have passion for everything we believe, have always been very passionate about my profession and the mission that she intended us. Being a teacher of Physical Education, and later work with Korfebol, always gave me great pleasure. The pleasure of teaching, giving opportunities to make more people happy by giving quality of life and entertainment.

In these 15 years I met many people through the Brazilian KORFEBOL, friendships that will last forever in my memory and my ETERNAL GRATITUDE. for helping me to continue this mission.
I still remember the first starting Korfebol held in Valim Sport Club on a Sunday afternoon with friends and family participating and encouraging to continue the fight.

I was privileged to power through KORFEBOL know and help wheelchair, autism, elderly people with limited mobility, disabled people, know the prison system and all communities of Rio de Janeiro and there make many friends, always defending.

Over those 15 years, broke with the International Korfball Federation and the Portuguese Federation Korfball, by methodology of divergence and not be part of the "competitive world" that the two entities dream of becoming the sport. Educational adopt the line and cooperative and founded the KORFEBOL BRAZILIAN WITH LETTER K, we have nothing more to do with the Korfball / Korfball. Another time we will talk about everything that happened in 2012. And we have learned that sport and politics are the same things, there is no difference.

I learned that knowledge grows even more when we share ideas and thoughts.

I must admit that the Brazilian KORFEBOL, changed the course my life in the sense of wanting to be more cooperative and less competitive.

To see the KORFEBOL BRAZILIAN complete 15 years and really exciting.

Thanks to all the people who help me and who helped me in these 15 years

ETERNAL GRATITUDE
"HAVE TO WANT"

KORFEBOL NO BRASIL COMPLETA 15 ANOS DIA 22/10/2015

Bom dia amigos 

22 de outubro de 2015 - KORFEBOL NO BRASIL 15 ANOS

Ola amigos, hoje e um dia especial para mim. Hoje dia 22 de outubro de 2015, comemoro 15 anos de KORFEBOL NO BRASIL.

Nesses 15 anos de trabalho com o esporte houveram acontecimentos que por muitas vezes me fizeram mudar a direção e o planejamento, sempre em busca de um novo caminho, de novas aprendizagens., que me fizeram sempre refletir e ver dois estágios: o antes e o depois. Bem simples.

Aprendi nesses 15 anos que "tem que querer" que temos que ter paixão, por tudo que acreditamos, sempre fui muito apaixonado por minha profissão e pela missão que ela nos destina. Ser professor de Educação Física, e posteriormente trabalhar com o Korfebol, sempre me proporcionou muito prazer. O prazer de ensinar, de dar oportunidades, de tornar pessoas mais felizes dando qualidade de vida e entretenimento.

Nesses 15 anos conheci inúmeras pessoas através do KORFEBOL BRASILEIRO, amizades que ficarão para sempre em minha memória e a minha GRATIDÃO ETERNA. por terem me ajudado a continuar essa missão.

Ainda me lembro a primeira partida de Korfebol realizada no Esporte Clube Valim numa tarde de domingo, com amigos e familiares participando e incentivando a continuar na luta.

Tive o privilégio de poder através do KORFEBOL conhecer e ajudar cadeirantes, autistas, pessoas de terceira idade, com dificuldades motoras, deficientes físicos, conhecer o sistema prisional e todas as comunidades do Rio de Janeiro e lá fazer muitos amigos, sempre divulgando.

Ao longo desses 15 anos, rompemos com a Federação Internacional de Korfball e com Federação Portuguesa de Corfebol, por divergência de metodologia e também por não fazer parte do "mundo competitivo" que as duas entidades sonham em tornar o esporte. Adotamos a linha Educacional e cooperativa e fundamos o KORFEBOL BRASILEIRO COM LETRA K, nada temos mais haver com o Korfball/Corfebol. Em outro momento iremos falar sobre tudo que aconteceu em 2012.  aprendemos que esporte e política são as mesmas coisas, não tem diferença, até do outro lado do mundo é assim, infelizmente.

Aprendi que o conhecimento cresce ainda mais quando compartilhamos ideias e pensamentos.

Devo admitir que o KORFEBOL BRASILEIRO, mudou o rumo minha vida, no sentido de querer ser mais cooperativo e menos competitivo.

Poder ver o KORFEBOL BRASILEIRO completar 15 anos e realmente muito emocionante.

Obrigado a todas as pessoas que me ajudam e que me ajudaram nesses 15 anos

GRATIDÃO ETERNA

"TEM QUE QUERER"

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Fã page do Korfebol Brasileiro chega a 1300 curtidas







Ola amigos e com grande satisfação que a fã page do Korfebol brasileiro chega a marca de 1300 curtidas.

Agradecemos a todos que reconhecem o nosso trabalho que nada tem haver com a Federação Internacional de Korfball e também com a Federação Portuguesa de Corfebol.

Aqui realizamos o verdadeiro esporte seguindo os principios de Nico Broekhuysen o criador do Esporte em 1902.

Regras novas foram inseridas no Korfball brasileiro tornando o jogo adaptável para que todos possam praticar

Obrigado a todos

Marcelo Soares

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Feliz Dia das Crianças no Brasil - KORFEBOL BRASIL

O Korfebol Brasileiro homenageia as crianças de todo o Brasil e do mundo.


Feliz Dia das Crianças

Ser criança

Ser criança é achar que o mundo é feito de fantasias, sorrisos e brincadeiras. Ser criança é comer algodão doce e se lambuzar.

Ser criança é acreditar num mundo cor-de-rosa, cheio de pipocas.

Ser criança é olhar e não ver o perigo. Ser criança é sorrir e fazer sorrir. Ser criança é chorar sem saber por quê.

Ser criança é querer ser feliz. Ser criança é se esconder para nos preocupar. Ser criança é errar e não assumir o erro.

Ser criança é pedir com os olhos. Ser criança é derramar uma lágrima para nos sensibilizar. Ser criança é isso e muito mais.

É nos ensinar que a vida, apesar de difícil, pode tornar-se fácil com um simples sorriso. É nos ensinar que criança só quer carinho e afeto. É nos ensinar que, para sermos felizes, basta apenas olharmos para uma criança.


sábado, 10 de outubro de 2015

A-HA PERFORMS SOCIAL PROJECTS IN BRAZIL


The Brazilian Korfball blog supports it discloses the tour of the Norwegian band a-ha in Brazil and all social projects undertaken by the musical group that is very successful in Brazil
A few hours after the show that made history of Pará municipality, on 3/10, the lead singer of a-ha, Morten Harket, visited Hydro's bauxite mine in Paragominas. The musician best met the company's actions in the area of Environment and planted a sapling of mahogany in the mine reforestation area, along with children's social project Caseca, supported by Hydro Paragominas. See the photos.

 
the lead singer of a-ha, Morten Harket, visited Hydro's bauxite mine in Paragominas. The musician best met the company's actions in the area of Environment and planted a sapling of mahogany in the mine reforestation area, along with children's social project Caseca, supported by Hydro Paragominas












See more records of the workshop held by the keyboardist of the band a-ha, Magne Fuluholmen, the Botanical Garden of Albras, with the collaboration of 10 students from public schools that participate in the Education for People program, developed by Hydro Alunorte.










 
 Magne Furuholmen has a breath of both! After only a few hours of the show in Barcarena, keyboardist of a-ha performs an artistic workshop at the Botanical Garden of Albras, with the collaboration of 10 students from public schools that participate in the Education for People program, developed by Hydro Alunorte.

Magne words teaches recording techniques in large clay blocks and leaves free children to create their own sculptures, which can result in production literature or any other medium of expression. The artist has performed similar actions in Europe and, last Monday, in Niterói, RJ.


Taking advantage of coming to Rock in Rio, the keyboardist of the band a-ha, Magne Furuholmen, today showed his skills as an artist in Niterói Contemporary Art Museum - MAC, in Rio de Janeiro. Magne also held a workshop with students from communities and public schools in the region. The workshop involved the printing words and messages in five large plates of clay, which will be exhibited in the museum courtyard and Solar Jambeiro, a cultural center that receives art exhibitions in Niteroi.








 

sábado, 3 de outubro de 2015

A-HA ESPERA SHOWS ‘MENOS MOLHADOS’ NO PARÁ APÓS CHUVA NO ROCK IN RIO



A banda norueguesa A-ha se apresenta nesta quinta-feira (1º) em Barcarena, nordeste do Pará. Será o primeiro show do grupo após o Rock in Rio, quando os músicos tocaram sob chuva torrencial – por isto, ao ser questionado sobre a expectativa para a apresentação, o tecladista Magne Furuholmen fez uma brincadeira sobre o clima no Brasil: “nós esperamos que o show seja um pouco menos molhado“.

Além de Barcarena, a A-ha também se apresenta em Paragominas no sábado (3). O grupo veio ao Pará para realizar os dois concertos dentro da programação de aniversário de uma empresa norueguesa de mineração que, diante da demanda popular, abriu os shows – que inicialmente eram restritos aos funcionários – para o público geral. Em vez de dinheiro, os ingressos para as apresentações custaram kits escolares, que serão doados para comunidades carentes do interior do estado.

Como as duas apresentações ocorrem fora da capital, os fãs de Belém precisarão encarar um deslocamento considerável pela estrada – até Barcarena, onde o show ocorre em um clube privado, são apenas 30 km; mas a distância chega a superar 310 km no caso dos que vão assistir a apresentação em Paragominas.

“Nós estamos continuamente surpresos, e somos gratos por experimentar pessoas viajando ao redor do mundo para ver os nossos shows“, disse o tecladista Magne. “Ficamos felizes em conhecer estas pessoas. De certa forma somos um circo itinerante, encontrando gente do mundo inteiro. Quando você para para pensar nisto, pessoas gastando o tempo delas e indo grandes distâncias… isto não é algo que passa batido, na verdade é muito tocante!” (o músico fez uma brincadeira com o título de uma das canções do A-ha, “Touchy!“).

Além dos fãs, o vocalista Morten Harket destaca a importância da uma apresentação no Pará como uma forma de manter contato com a realidade da Amazônia, que ele definiu como o ‘coração do mundo’: “O mundo está começando a entender a importância da Amazônia e a complexidade do seu ecossistema. A Amazônia é do Brasil, mas pertence ao mundo. E quando algo não tem preço, costuma ser desvalorizado. Este é um grande desafio: fazer com que as atividades relacionadas à floresta tenham valor, para que ela seja preservada“, disse.

E a riqueza da floresta já fez parte da mesa dos noruegueses, que experimentaram uma refeição com filhote, cupuaçu e jambu, cuja propriedade anestésica causou estranheza para os visitantes. “É um pouco difícil de falar depois de comer jambu, a boca fica dormente, mas estamos nos acostumando“, destaca Magne.


Morten disse que não é a primeira vez dele aqui, mas que é um lugar que sempre sonhou estar, desde criança.


Magne frisou que todos na Noruega são muito orgulhosos da Hydro, uma empresa da noruega com tanta expressão no mundo.
Ele falou também sobre a oficina artística que vai promover com crianças de Barcarena.


Alberto Fabrini, vice-presidente executivo de Bauxita e Alumina da Hydro, falou sobre a emoção desta festa para todos da empresa e da alegria em compartilhá-la com milhares de convidados.
Alberto Fabrini também ressaltou o valor da ação de troca de ingressos por kits escolares, que vão beneficiar milhares de crianças e jovens paraenses.

Fontes: G1 e Hydro no Brasil

A-ha faz baile anos 1980 e tem 'air tecladistas' em show no Rock in Rio


28/09/2015 00h19 - Atualizado em 01/10/2015 08h59

A-ha faz baile anos 1980 e tem 'air tecladistas' em show no Rock in Rio
Banda veterana promoveu releitura do 'air guitar' neste domingo (28).
Hits como 'Take on me' e 'Crying in the rain' renderam momento nostalgia.
 


Teve até "air telcado" no baile da saudade com sabor de anos 1980 que o A-ha fez no Rock in Rio neste domingo (27). Com hits do passado, como "Stay on these roads", "Crying in the rain", "You are the one" e a obrigatória "Take on me", o veterano grupo norueguês agradou os fãs veteranos que se intrometeram entre os jovens adoradoras de Katy Perry, última atração da noite.

VEJA FOTOS DO SHOW.

Quem também seduziu foi o líder do trio, Morten Harket. Na opinião das fãs mais experientes, o senhor de 56 anos "continua lindo, mesmo de óculos e sem vestir mais aquelas calças de couro coladinhas".

Desta vez, o antigo galã apostou em jeans, com um rasgo discreto e calculado perto do joelho direito. Muito prevenido, ele esperou parar a chuva para passear pela passarela que sai do palco. O tempo na Cidade do Rock, de fato, não estava facilitando para o penteado do sempre inabalável e sofisticado frontman.

Harket realiza falsetes elegantes (neste quesito, ele se sai dignamente). A interação cabe ao tecladista, Magne Furuholmen. Uma questão de justiça, afinal, já que é ele o motor dos recorrentes "air keyboards", a versão anos 1980 do "air guitar" roqueiro.

Furuholmen, além disso, solta frases em português e, a certa altura, pede para todo mundo acender as luzes dos celulares (isqueiros não curtiram isso).

Mas ocorreram momentos de dispersão, principalmente quando Harket anunciava músicas do disco mais recente, "Cast in the steel", que acaba de sair. As escolhidas foram "Forest fire" e "Under the makeup". Até para os fiéis, pareceu desnecessário.

"Ah não! Quem quer saber do novo álbum?! Meu Deus...", disse uma "Mortenete" inconformada. E ela completou, reconhecendo as próprias credenciais: "Olha que faz 26 anos que eu sou fã desta merda!".