sábado, 3 de outubro de 2015

A-HA ESPERA SHOWS ‘MENOS MOLHADOS’ NO PARÁ APÓS CHUVA NO ROCK IN RIO



A banda norueguesa A-ha se apresenta nesta quinta-feira (1º) em Barcarena, nordeste do Pará. Será o primeiro show do grupo após o Rock in Rio, quando os músicos tocaram sob chuva torrencial – por isto, ao ser questionado sobre a expectativa para a apresentação, o tecladista Magne Furuholmen fez uma brincadeira sobre o clima no Brasil: “nós esperamos que o show seja um pouco menos molhado“.

Além de Barcarena, a A-ha também se apresenta em Paragominas no sábado (3). O grupo veio ao Pará para realizar os dois concertos dentro da programação de aniversário de uma empresa norueguesa de mineração que, diante da demanda popular, abriu os shows – que inicialmente eram restritos aos funcionários – para o público geral. Em vez de dinheiro, os ingressos para as apresentações custaram kits escolares, que serão doados para comunidades carentes do interior do estado.

Como as duas apresentações ocorrem fora da capital, os fãs de Belém precisarão encarar um deslocamento considerável pela estrada – até Barcarena, onde o show ocorre em um clube privado, são apenas 30 km; mas a distância chega a superar 310 km no caso dos que vão assistir a apresentação em Paragominas.

“Nós estamos continuamente surpresos, e somos gratos por experimentar pessoas viajando ao redor do mundo para ver os nossos shows“, disse o tecladista Magne. “Ficamos felizes em conhecer estas pessoas. De certa forma somos um circo itinerante, encontrando gente do mundo inteiro. Quando você para para pensar nisto, pessoas gastando o tempo delas e indo grandes distâncias… isto não é algo que passa batido, na verdade é muito tocante!” (o músico fez uma brincadeira com o título de uma das canções do A-ha, “Touchy!“).

Além dos fãs, o vocalista Morten Harket destaca a importância da uma apresentação no Pará como uma forma de manter contato com a realidade da Amazônia, que ele definiu como o ‘coração do mundo’: “O mundo está começando a entender a importância da Amazônia e a complexidade do seu ecossistema. A Amazônia é do Brasil, mas pertence ao mundo. E quando algo não tem preço, costuma ser desvalorizado. Este é um grande desafio: fazer com que as atividades relacionadas à floresta tenham valor, para que ela seja preservada“, disse.

E a riqueza da floresta já fez parte da mesa dos noruegueses, que experimentaram uma refeição com filhote, cupuaçu e jambu, cuja propriedade anestésica causou estranheza para os visitantes. “É um pouco difícil de falar depois de comer jambu, a boca fica dormente, mas estamos nos acostumando“, destaca Magne.


Morten disse que não é a primeira vez dele aqui, mas que é um lugar que sempre sonhou estar, desde criança.


Magne frisou que todos na Noruega são muito orgulhosos da Hydro, uma empresa da noruega com tanta expressão no mundo.
Ele falou também sobre a oficina artística que vai promover com crianças de Barcarena.


Alberto Fabrini, vice-presidente executivo de Bauxita e Alumina da Hydro, falou sobre a emoção desta festa para todos da empresa e da alegria em compartilhá-la com milhares de convidados.
Alberto Fabrini também ressaltou o valor da ação de troca de ingressos por kits escolares, que vão beneficiar milhares de crianças e jovens paraenses.

Fontes: G1 e Hydro no Brasil

A-ha faz baile anos 1980 e tem 'air tecladistas' em show no Rock in Rio


28/09/2015 00h19 - Atualizado em 01/10/2015 08h59

A-ha faz baile anos 1980 e tem 'air tecladistas' em show no Rock in Rio
Banda veterana promoveu releitura do 'air guitar' neste domingo (28).
Hits como 'Take on me' e 'Crying in the rain' renderam momento nostalgia.
 


Teve até "air telcado" no baile da saudade com sabor de anos 1980 que o A-ha fez no Rock in Rio neste domingo (27). Com hits do passado, como "Stay on these roads", "Crying in the rain", "You are the one" e a obrigatória "Take on me", o veterano grupo norueguês agradou os fãs veteranos que se intrometeram entre os jovens adoradoras de Katy Perry, última atração da noite.

VEJA FOTOS DO SHOW.

Quem também seduziu foi o líder do trio, Morten Harket. Na opinião das fãs mais experientes, o senhor de 56 anos "continua lindo, mesmo de óculos e sem vestir mais aquelas calças de couro coladinhas".

Desta vez, o antigo galã apostou em jeans, com um rasgo discreto e calculado perto do joelho direito. Muito prevenido, ele esperou parar a chuva para passear pela passarela que sai do palco. O tempo na Cidade do Rock, de fato, não estava facilitando para o penteado do sempre inabalável e sofisticado frontman.

Harket realiza falsetes elegantes (neste quesito, ele se sai dignamente). A interação cabe ao tecladista, Magne Furuholmen. Uma questão de justiça, afinal, já que é ele o motor dos recorrentes "air keyboards", a versão anos 1980 do "air guitar" roqueiro.

Furuholmen, além disso, solta frases em português e, a certa altura, pede para todo mundo acender as luzes dos celulares (isqueiros não curtiram isso).

Mas ocorreram momentos de dispersão, principalmente quando Harket anunciava músicas do disco mais recente, "Cast in the steel", que acaba de sair. As escolhidas foram "Forest fire" e "Under the makeup". Até para os fiéis, pareceu desnecessário.

"Ah não! Quem quer saber do novo álbum?! Meu Deus...", disse uma "Mortenete" inconformada. E ela completou, reconhecendo as próprias credenciais: "Olha que faz 26 anos que eu sou fã desta merda!".