Olá amigos
Estive no lançamento do livro do meu ídolo Lars Grael emoção reencontrar um ídolo do esporte e fonte de inspiração profissional.
DESCRIÇÃO
Sessão de Autógrafos
Referência no esporte nacional e internacional, o campeão olímpico de vela, Lars Grael, narra sua biografia, lançada pelo Edições de Janeiro, para o jornalista e autor Eduardo Ohata. Sua trajetória de vida, seus valores e histórias de família são contados do ponto de vista do próprioLars, conferindo ao leitor uma intimidade com o biografado.
O livro se inicia com o ambiente esportivo dos Jogos Olímpicos de Barcelona e transmite de forma transparente as dificuldades não apenas do esportista, mas também do homem, marido e pai e segue falando de suas origens e a herança transmitida pela família, que repercutiu na escolha de sua carreira.
A forma escolhida para contar os desafios que a vida impôs e a garra para ultrapassá-los tem um tom positivo e mostra que a força que teve para superar o episódio mais conhecido de sua história não surgiu de uma hora para outra, mas sim de uma série de obstáculos que foram apresentados no decorrer de sua vida. A descrição das dúvidas e angústias cativa m
Curriculo do Autor:
Eduardo Ohata é jornalista. Cobriu duas Olimpíadas, dois Pans, uma Copa, além de dezenas de eventos internacionais. Jornalista esportivo da Folha de S.Paulo, vem acompanhando a carreira de Lars Grael há anos, nas esferas esportiva, corporativa e políticas.
Lars Grael, começou a vida esportiva muito cedo, de maneira lúdica. No alto rendimento, o velejador conquistou duas medalhas de bronze em olímpicas, em Seoul 1988 e em Atlanta 1996, (cont.: http://edicoesdejaneiro.com.br/autor/lars-grael/)
Lars Grael já esteve à porta do outro mundo. Mas voltou. Ele conta como
Um dos episódios mais impressionantes da vida do (duas vezes) medalhista olímpico Lars Grael foi a experiência de ter estado fora do corpo, às portas que dão para o além-vida. O que viu, como foi, o que sentiu enquanto estava fora do corpo, e a torcida silenciosa para que depois de os médicos terem desistido de revivê-lo, algum deles continuasse a tentar é um dos saborosos relatos do livro “Lars Grael, Um Líder Para Nossos Tempos”, do qual tenho o prazer de ser o co-autor.
O livro terá lançamento HOJE à noite, a partir das 19h, na Livraria Saraiva do bairro de Botafogo, NO RIO, com presença do Lars. Infelizmente, por questões de agenda, não estarei presente neste e nem no lançamento de Brasília, marcado para esta quarta-feira. Mas aproveito para convidar os amigos e todos os interessados em esporte ou personagens com toques bastante humanos, para o lançamento em SÃO PAULO, na Livraria da Vila (Fradique Coutinho), NO PRÓXIMO DIA 8.
Bom, voltando à experiência espiritual de Lars, logo após perder a perna em um acidente com uma lancha em 1998, foi assim:
“De repente, estava na parte de cima da ambulância, olhando de cima para baixo para meu corpo, para o médico mexendo em mim, tentando freneticamente me reanimar. Não sentia dor, mas um grande bem-estar, uma sensação de conforto e paz. Era como se estivesse com um restinho pequeno de lucidez de paciente e com a sensação de uma pessoa morta. Fiquei observando tudo aquilo com distanciamento. Era como se eu nada pudesse fazer, não estava no controle de nada, já não pensava em minha família. Era apenas um espectador… [Mais tarde] Foi angustiante quando percebi que a equipe médica estava desistindo e já começava a se desmobilizar [após eu sofrer outra parada cardíaca]. ‘Estou aqui, estou vivo ainda. Continuem, por favor. eles não podem desistir logo agora’, era o que eu pensava”.
Outros momentos surpreendentes da autobiografia incluem, mas não se limitam a:
– No melhor estilo McGyver, como Lars transformou uma banana em um equipamento náutico.
– Os bastidores do pós-acidente de Lars, e como a recuperação foi totalmente diferente do conto de fadas divulgado pela mídia à época.
– O episódio de bullying que Lars sofreu no refeitório dos Jogos Olímpicos de Sydney-2000, pós-acidente; como foi o insulto e a melancólica decisão que tomou, da qual Lars se arrepende até hoje.
– As jogadas políticas e a rasteira que impediu que Lars se tornasse vice-governador de São Paulo.
E reencontrei depois de alguns anos o Mestre e Presidente do Conselho Federal de Educação Física Jorge Steinhilber