segunda-feira, 6 de abril de 2009

KORFEBOL NA OAB COM ZICO



Divulgar o Korfebol pelo Brasil tem me proporcionado muitas e grandes emoções. Nas palestras e cursos pelo país (Porto Velho, Manaus, São Paulo, várias cidades em Minas Gerais e Rio de Janeiro, etc), comunidades, escolas, universidades, áreas de lazer, clubes ou praia, é sempre com grande sucesso e ótima receptividade que recebem meu trabalho. Observo que em 9 anos de divulgação, o Korfebol tem conseguido fiéis seguidores e amigos. Também orientei inúmeras monografias e TCC´s, principalmente sobre a questão do conflito entre os gêneros, no qual o Korfebol funciona como uma verdadeira “Ferramenta Pedagógica”, auxiliando o professor de educação física em suas aulas.
Desde a minha infância, sempre tive muitos ídolos, principalmente no esporte. Um deles, Arthur Antunes Coimbra (ZICO), uma pessoa que foi capaz de me fazer mudar de clube, de prestar atenção e gostar de futebol, pelas suas jogadas mágicas, lançamentos, cobranças de faltas etc. Nunca imaginei que um dia estaria cara a cara com meu maior ídolo no Futebol, e que um dia ele iria saber do meu trabalho e até mesmo sorrir com minhas piadas e brincadeiras. Em 2008, o Korfebol me proporcionou uma das maiores emoções de minha vida, quando fui convidado pela Lista de Direito Desportivo que pertence ao Centro Esportivo Virtual a (CEV LEIS) a participar da festa realizada na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RJ). Ao saber que meu ídolo estaria também presente na festa da OAB, cancelei todos os compromissos daquele dia e comecei a sonhar com um momento que talvez fosse único: Conhecer a pessoa que me fez gostar de futebol e trocar de time.
Zico foi convidado a participar do evento na OAB e palestrar sobre a realidade do futebol brasileiro e mundial. A expectativa era grande para sua chegada e ainda me recordo do frio na barriga que sentia e das mãos úmidas. 25 anos de espera para ver o meu ídolo. Um momento para nunca mais esquecer. Tanto que consegui registrar através do fotógrafo e jogador de Korfebol Márcio Santos o momento da aproximação e conversa com o “Galinho de Quintino”. Coincidentemente no dia do evento, eu estava com a Bola de Korfebol oficial e pude pedir para que Zico desse seu valoroso autógrafo. Interessante ressaltar que quando entreguei a bola a ele logo me perguntou: “O que é Korfebol?” Eu respondi prontamente “Venha treinar comigo que você vai aprender”. Só não se irei te dar a camisa 10. Ele me respondeu com sorriso e nesse momento entreguei a ele o DVD com matérias do Korfebol na TV. Não tive muito tempo para conversar com meu ídolo, porém aqueles 1:30 minutos valeram os 25 anos de espera. E pude concretizar o sonho de conhecer um dos ícones do esporte no Brasil: Arthur Antunes Coimbra.


Na festa realizada na OAB do Rio de Janeiro, tive a honra de poder conhecer também grandes ícones do esporte Brasileiro como Roberto Dinamite e também e o ex-Presidente do Botafogo Bebeto de Freitas. Todos autografaram a bola de Korfebol e aproveitei para reforçar o autógrafo de Lars Grael, que ficou emocionado com minha pequena homenagem.
Nós, profissionais de educação física, sabemos muito bem o que é ter um ídolo. Quase sempre nos espelhamos em alguém para escolher a nossa profissão, criando verdadeiros super-heróis em nosso imaginário. Quando menos percebemos, podemos estar frente a frente com pessoa que admiramos, que talvez tenhamos economizado dinheiro da mesada para comprar figurinhas, que paramos de fazer o que estamos fazendo para olhar para a TV, que deixamos de sair com a namorada para ver o jogo no Maracanã. Tudo passa em fração de segundos nesse momento em nossas cabeças e ficamos atordoados muitas das vezes com cara de bobo sem saber o que dizer para nosso ídolo. Pelo menos consegui fazer com que ele desse um belo sorriso com a minha brincadeira ao pé do ouvido, mas a cara de bobo não consegui disfarçar...
Ao conhecer o Zico, pude refletir sobre algumas questões, principalmente sobre minha vida profissional. A importância do trabalho que eu escolhi: Professor de Educação Física, e o comprometimento em ser um líder, e também porque não, ser o “ídolo” de meus alunos?
Nas escolas em que leciono e por onde passei, procurei sempre deixar uma marca registrada. Nem sempre o Korfebol era o carro chefe, mas procurei marcar positivamente a vida de cada aluno meu, quer seja com minhas músicas ao violão, jogos cooperativos, dinâmicas, ou também ensinando o meu querido Korfebol. Em 9 anos de profissão, pude constatar que os alunos tem pelo Marcelo do Korfebol a mesma admiração e respeito que eu sempre tive por meus ídolos e que o profissional que se dedica ao máximo, naturalmente recebe esse carinho de volta.