quarta-feira, 7 de agosto de 2013

AJS - AGÊNCIA DE JORNALISMO ESPORTIVO REALIZA MATÉRIA SOBRE A ABRAKO E KORFEBOL BRASILEIRO



Korfebol marca cesta em prol da sociedade

Esporte que visa a inclusão social, começa a ganhar espaço e reconhecimento no país
Sabrina Macedo (sabrina_mf_biva@yahoo.com.br)
Jovens praticando Korfebol ( Foto: Divulgação)
Korfebol, esporte de nome estranho e pouco conhecido no Brasil, é uma mistura de handebol com basquete e tem como objetivo a inclusão social, servindo como aliado da educação. Bastante utilizado por professores de educação física, a atividade começa a ganhar espaço no país.
O esporte é praticado com oito jogadores em cada time (quatro homens e quatro mulheres), que se distribuem de forma a conseguir jogar a bola na cesta centralizada. Homogeneidade (por ser um esporte misto) e coletividade são os diferenciais do korfebol, além de ser um jogo de estratégia onde uma equipe teoricamente mais “fraca” pode superar uma equipe mais “forte”.
Durante muito tempo a categoria foi representada pela Federação Internacional de Korfball (IKF). Essa parceria foi rompida pela divergência quanto ao direcionamento do esporte. A IKF tinha como objetivo de tornar a modalidade olímpica, enquanto a Associação Brasileira de Korfebol (ABRAKO) quer direcionar o Korfball à aspectos sociais. “Estamos focados na integração, no crescimento dos princípios éticos e morais, no conceito educacional, lúdico e integrador que estão de acordo com a cultura nacional do povo do Brasil. Portanto, o Korfebol-Brasileiro oferece muito mais do que a atual diretoria da IKF pode oferecer”, explica o presidente da Associação, Marcelo Soares.
A ABRAKO, sem nenhum vínculo com federações ou entidades lucrativas, vem trabalhando o esporte como desporto educacional, ou seja, de forma que todos possam praticar o korfebol sem a necessidade de serem “atletas” formados. “Queremos tornar o jogo, a modalidade, uma atividade cada vez mais participativa, onde todos serão sempre bem vindos, independente de idade, peso, estatura ou de já terem praticado outra modalidade”, declara Marcelo.
Marcelo Soares e alunos em curso de Korfebol ( Foto: Divulgação)
O esporte em outros países é utilizado com um caráter lucrativo, para descobrir atletas com potencial. No Brasil, por causa de características como cooperação, integração e companheirismo (no korfebol o adversário não é inimigo, e sim parceiro), ele vem sendo praticado como instrumento de transformação.
Segundo Marcelo, o korfebol brasileiro promovido pela ABRAKO é diferente de qualquer outro país do mundo, já que sua prática vai além da formação profissional, ajudando na construção do cidadão através de ações sociais. “Essa é a missão da ABRAKO, tornar o korfebol acessível a todos, de ‘Neymar à Fernanda Montenegro’, em igualdade de condições”, conclui Marcelo.