Confiram a matéria que saiu na REVISTA ON sobre Professor Marcelo Bepi Soares "Marcelo Korfebol e o Professor Leandro Azevedo parceiro, amigo e divulgador em Petrópolis.
NOVO KORFEBOL BRASILEIRO EM PETRÓPOLIS
O JOGO DOS GÊNEROS
No país onde o futebol continua sendo o mais idolatrado pelo povo e outros esportes como basquete, vôlei e handebol, também são apreciados, o Korfebol (Korf –cesta / boll – bola), começa a ganhar espaço e a conquistar cada vez mais adeptos. Ainda recente, a atividade que mistura homens e mulheres num mesmo time é bastante praticada em Petrópolis por alunos de escolas da rede municipal de ensino.
Ex atleta olímpico ROBSON CAETANO - Conheceu o trabalho do Professor Marcelo Bepi Soares e Cláudio Ferreira na introdução da modalidade na Cidade Imperial
ORIGEM DO KORFEBOL NO MUNDO
Sua origem data de 1902, na Europa, mas precisamente em Amsterdã na Holanda, por iniciativa de Nico Broekhuysen, logo obteve boa aceitação e se expandiu em diferentes regiões do país, resultando na criação da Associação Holandesa de Korfebol. Em 1920, foi apresentado como demonstração nos Jogos Olímpicos. Veio para o Brasil no fim da década de 1990, com empenho de um carioca: Marcelo Bepi Soares. O primeiro contato do professor de educação física aconteceu em 1998, na Universidade Castelo Branco (graduação). Achou o esporte intrigante e começou a realizar inúmeras pesquisas, decidindo trazer a inovação.
REGRAS DO NOVO KORFEBOL BRASILEIRO
Basicamente as regras são simples de serem assimiladas, para quem pretende jogar Korfebol, O NOVO KORFEBOL BRASILEIRO mantém as regras educacionais que foram inventadas pelo Professor Nico no início do século, e não utiliza as regras atuais que infelizmente tornou o esporte demasiadamente “competitivo” e agressivo. O que acaba excluindo quem não possui um perfil de “Atleta”, ou seja, O NOVO KORFEBOL BRASILEIRO em nada tem haver com o atual KORFBALL/CORFEBOL praticado no resto do mundo. Com essa filosofia estamos conseguindo atrair pessoas que se identificam com nossa proposta de lazer e entretenimento.
REGRAS BÁSICAS DO NOVO KORFEBOL BRASILEIRO
1 – Não contato físico, o que acarreta falta.
2- Trata-se de uma atividade coletiva e cooperativa e consequentemente deve existir liberdade, completa de movimentação sem a bola
3 – As equipes devem ser mistas, porém nada impede que sejam formadas equipes de um mesmo sexo, ou seja, o NOVO KORFEBOL BRASILEIRO apresenta 3 opções de formação de equipes, (Masculina, Feminina e Mista) a quantidade de jogadores irá depender do espaço físico onde será realizado o jogo, então poderemos ter equipes com mais de 8 jogadores, formação tradicional.
4 – Com relação aos cestos, eles dispõem de várias alturas, a fim de oferecer os mesmos direitos a todos, diferente do que ocorre com o Basquete até com o KORFBALL/CORFEBOL oficial proposto pela Federação Internacional de Korfball (IKF) do qual a ABRAKO (Associação de KORFEBOL BRASILEIRO) não está mais vinculada desde 2012, por divergências de objetivos, principalmente o pedagógico.
NOVO KORFEBOL BRASILEIRO E CHEGADA A PETRÓPOLIS
FILOSOFIA DO NOVO KORFEBOL BRASILEIRO
A equipe de Petrópolis participou do 1º campeonato Brasileiro em São Paulo, terminando o campeonato em quinto lugar. “Nós temos a equipe mais estruturada de NOVO KORFEBOL BRASILEIRO”, claro que com apoio da Secretaria de Esportes, que me ajudam sempre que possível”. A meta é divulgar o máximo possível, e um fator preponderante para isto, é a SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, do qual faz parte e vem apoiando na inclusão do programa nas escolas. A adesão da rede pública tem sido grande, principalmente pelos professores de educação física que viram nesta atividade um exercício alternativo. O esporte é democrático, cadeirantes, excluídos “aqueles que não tem perfil de atleta”, pessoas com qualquer tipo de deficiência e até mesmo crianças com nível menor de autismo, conseguem praticar o novo KORFEBOL BRASILEIRO. Consegue-se portanto, incluir indivíduos com potenciais distintos em um mesmo ambiente, onde as regras são diferenciadas. Segundo Leandro o fato de não ser permitido o uso de palavrões, e a marcação homem x homem e mulher x mulher e na ser permitido o contato físico, facilita todo o processo. No entanto, a maior dificuldade ainda para a popularização do esporte e o material por enquanto. Um dos OBJETIVOS DA ABRAKO será de confeccionar materiais alternativos a custo baixo, e cada vez mais “ABRASILEIRAR” A MODALIDADE, que infelizmente com o passar dos anos vem se tornando “competitiva” demais, causando a EXCLUSÃO NO MUNDO, a fim de suprir essa demanda já estão sendo confeccionados materiais similares e com novo DESIGN por serralheiros e que em nada atrapalha a aprendizagem e filosofia de integração DO NOVO KORFEBOL BRASILEIRO.
O Estudante Ilmar de Souza Britto é um praticante assíduo
deste esporte que o faz manter a saúde mantendo, queimando calorias e
trabalhando os músculos e diz estar aprendendo a cada dia as NOVAS REGRAS DO “NOVO
KORFEBOL BRASILEIRO” e como se portar dentro de quadra. “Aprendo a sair da
marcação, tenho mais fôlego e resistência. Faco amizades, aprendo novos
movimentos que podem ser bem aproveitados, se tornarem belas cestas e definir o
placar de uma partida. Conheci lugares belos, jogando torneios e campeonatos.
Camila Gerber pertenceu ao time do curso de Educação Física da UCP, ela atua na
equipe Petropolitana na companhia do Professor Leandro Azevedo em Araras.
Quando perguntada sobre o que atrai neste esporte específico responde
categoricamente “É um jogo estratégico e muito rápido, o que importa mais nele
é a inteligência nas táticas do que a parte física de cada um como nos outros
esportes, como por exemplo velocidade e altura”, explica
Com as NOVAS REGRAS para o NOVO KORFEBOL BRASILEIRO,
conseguimos atrair pessoas que não possuem esse perfil de “atleta” também não temos
essa preocupação de formar “atletas” o importante e todos terem as mesmas
condições dentro da partida, tanto que diversas pessoas que não gostam de
outras modalidades, vem se destacando no NOVO KORFEBOL BRASILEIRO
A secretaria de Esportes tem dado e respaldo necessários
para que o NOVO KORFEBOL BRASILEIRO, se expanda pelo município, em especial nos
colégios, conforme avalia o secretario de esportes Renato Freixiela, nenhuma
categoria pode ou deve ser discriminada. “Eu entendo que o KORFEBOL, como
esporte escolar e esporte estudantil é também um esporte recreativo. Ele é um
desporto com certeza, tem uma competição, mas o lúdico dele e que encanta as
crianças e todo mundo. E é um esporte fácil de se jogar. Esta sendo muito bem
disseminado aqui em Petrópolis e a Secretaria vai dar todo apoio para que esse
projeto se desenvolva na cidade, finaliza.