sábado, 23 de maio de 2015

Novo Korfebol Brasileiro participa da Semana de Extensão do Instituto Federal do Rio de Janeiro

ABERTURA DA SEMANEX

Novo Korfebol Brasileiro participa da Semana de Extensão do Instituto Federal do Rio de Janeiro

A Semanex, Semana de Extensão do IFRJ, deu início à sua primeira edição no dia 19 de maio, no campus Nilópolis. Organizada pela Pró-Reitoria de Extensão, o evento teve como tema as Políticas de Extensão e Produção de Conhecimento.




Para a primeira atividade, os professores Pablo da Cunha (campus Pinheiral), Thiago Ponce (campus Maracanã), João Guerreiro (campus Nilópolis), a Coordenadora Geral de Formação Inicial e Continuada da Pró-reitoria de Extensão, Amanda Carlou; e a Pró-reitora Adjunta de Extensão, Neli de Almeida, apresentaram o Plano de Arte e Cultura do IFRJ, discorrendo sobre o Programa Mais Cultura nas Universidades.

João Guerreiro conta que ter um plano de cultura foi essencial para o IFRJ pois criou uma meta a ser cumprida, e que isso é bom tanto para o curso de Produção Cultural como para todos os outros cursos, unindo as áreas de ensino. O professor de arte, Pablo da Cunha, relembra que com o surgimento de uma nova rotina de conteúdos no campus, brotou a vontade de implementar um curso superior de produção cultural para o Sul Fluminense, e por isso, aproximaram-se do campus Nilópolis.

Pablo também comenta que um grande erro cometido pelas instituições de ensino é não ver as atividades de extensão como pesquisa. “No momento em que houve uma aproximação das universidades, começou a ser atribuído um caráter de pesquisa, mas antes não tinha. A criação do plano de cultura é excelente, mas também é importante criar uma política de valorização da extensão no IFRJ, independente de editais ”- explica.

O professor de Inglês e também responsável pela área de literatura e poesia do campus Maracanã, Thiago Ponce, frisa que a ação de maior importância é tomar ciência do que está sendo feito nos diversos campi do IFRJ, estimulando uma troca. “Precisamos trazer a arte para um âmbito de maior seriedade, e não colocá-la como uma parte complementar, dentro de um evento acadêmico”. Aproveitando, Thiago também explica o projeto de escrita criativa “Travessias Poéticas”, que foi criado em razão da carência da escrita e de manifestação de sentimentos, gerando uma memória para todas as produções artísticas, seja ela música, cinema, dança, teatro, entre outros.

Outro ponto discutido na primeira atividade foi a criação de revistas para os campi, onde pudessem ser postados trabalhos de alunos e servidores, e que, de preferência, tivessem alcance nacional e não só interno. “As artes, dentro do âmbito acadêmico, ainda são uma lacuna a ser preenchida. A criação de um periódico seria eficiente na troca de conhecimento e poderia contemplar tanto o ensino, como a pesquisa e extensão” – finaliza Thiago.




Amanda, por meio de uma apresentação digital, mostrou o desenvolvimento nos campi e orgulha-se em dizer que esse portfolio é um trabalho de todos os professores. Neli completa dizendo que o plano tem como objetivo principal a criação de um polo de arte para todos, fazendo que haja um apoio mútuo.

Na solenidade de abertura estiveram presentes o e o reitor do IFRJ, Paulo Assis , o diretor-geral do campus Nilópolis, Wallace Vallory e a pró-reitora de Extensão, Ana Beja.

O reitor Paulo Assis agradeceu à professora Ana Beja, a CoIEE do campus Nilópolis e a todos os servidores da instituição que colaboraram com a realização da Semanex. Ressaltou também as realizações pela ProExt no plano da arte, cultura e empregabilidade – com a feira de oportunidades e estágio – e que estreitar as relações da comunidade com os projetos de extensão é uma ação trabalhosa, mas que deve ser priorizada pela instituição.

Do mesmo modo, Wallace Vallory deu as boas-vindas a todos os professores e alunos de outros campi e enfatizou a importância do evento no alicerce do tripé educacional – ensino, pesquisa e extensão, para que todos possam aprender e contribuir com a sociedade.




Ana Beja conta que o campus Nilópolis foi escolhido por ser o mais central e por possuir uma acessibilidade para cadeirantes, por exemplo, que nem todos os campi possuem, e que o evento reúne pessoas de diversos lugares do Brasil, contribuindo para a troca de experiências e provocando os alunos a participarem de novos projetos. “É um privilégio organizar um evento desse porte, com profissionais do IF de Brasília, Goiás, Rio Grande do Sul, e poder democratizá-lo para que todos tenham acesso. Ver o pessoal da robótica, a banda, os projetos de inserção social e políticas de inclusão só tem a acrescentar na formação”, diz.

Retomando discussões da primeira apresentação, a professora Elaine Monteiro, da Universidade Federal Fluminense (UFF), falou sobre a separação da pesquisa e extensão e sua desvalorização, na palestra “Extensão e produção de conhecimento”. Elaine também discorreu pelo tema da ampliação do acesso ao ensino superior, das políticas de ações afirmativas e do papel dos discentes junto às escolas e suas produções. Além disso, a professora exibiu parte de um documentário sobre o jongo e afirmou a importância da legitimação de quaisquer manifestações culturais e do “tratamento humano” que os participantes e entrevistados devem receber. “Tem muita gente que vai fazer documentário sobre alguma arte e depois nunca apresenta às pessoas envolvidas naquilo, às pessoas que realmente importam. É preciso entender que elas são sujeitos, e não objetos de pesquisa. Eles são os co-autores da obra”, completa.




O momento de descontração ficou por conta da apresentação da banda de professores e alunos do campus Duque de Caxias, que animaram a todos na quadra do campus com hits da música brasileira. Ainda neste momento, a aluna Julia Frauches, do 5º período de Controle Ambiental, campus Nilópolis, foi convidada a juntar-se à banda e soltou a voz com canções como “Wrecking Ball” da cantora norte-americana Miley Cyrus.

Durante o dia, alunos do curso de Automação do campus Volta Redonda expuseram seus trabalhos. Em 2009, por conta do envolvimento em Iniciação Cientifica, o coordenador do curso de automação industrial, Helton Sereno, juntamente com a coordenadora do curso de Eletrotécnica, Monique Pacheco, fundamentaram a ideia de uma equipe de robótica no campus, a Equipe Jaguar, atualmente, campeã mundial na categoria Dance Secondary.

A equipe expôs trabalhos feitos pelos alunos, como robôs de demonstração, inicialmente usados para uma exposição em Brasília. Esses robôs possuem bexigas em cima e são coordenados por controle remoto. Expuseram também “droides”, semelhantes ao usado na novela global “Morde e Assopra”, comprados e programados pelos alunos de automação para a competição de dança.

Dentre as sessões orais destacamos a apresentada pela prof. Vera Lúcia Rangel de Souza (IFRJ), “Catadores de material reciclável; um olhar sobre a perspectiva social, profissional e humana”; Annie Ramos, Meire Mércia, Bárbara Oliveira, “Brisa literária: produção cultural e literatura na biblioteca do IFRJ, campus Nilópolis”; Jupter Martins de Abreu Júnior, “Apontamentos sobre as atividades extensionistas envolvendo o projeto de música e Inclusão Social no bairro de sarapuí/DC; e alunos do curso de automação do campus Volta Redonda, “Equipe Jaguar: atividade extensionista”.




Simultaneamente, na quadra estava, os professores Cleando Rodrigues e Abner Coelho ministravam a I Oficina de jogos Cooperativos, instruindo os alunos no korfebol e freesby, respectivamente. A intenção do projeto, explica o professor Israel, do campus Paracambi, é promover uma maior integração entre os campi, a competitividade é incentivada de forma “saudável”. Junto no projeto estão os professores Edinho, campus Maracanã e ProEx; Leandro e Ana Beatriz, Duque de Caxias; Gabriel, Pinheiral; Edson Farret e Ingrid, São Gonçalo.


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