The New York Times critica poluição na Baía da Guanabara e temendo pela saúde dos atletas pede provas em outro país.
“Atletas não deveriam ter que nadar em meio ao esgoto para perseguir seus sonhos olímpicos. Algo precisa ser feito para protegê-los” Esta foi a afirmação feita pela ex-nadadora, Lyne Coxx, em artigo publicado nesta sexta-feira, dia 6, pelo jornal Americano The New York Times. A ex-competidora fez duras críticas ao alto grau de poluição das águas da Baía de Guanabara, um dos locais que servirão de palco para as muitas provas aquáticas que irão fazer parte dos Jogos Olímpicos de 2016, noRio de Janeiro.
Lyne Coxx já foi nadadora de provas de longas distâncias, antes mesmo deste tipo de competição entrar para o rol das provas que fazem parte das Olimpíadas. No artigo escrito pela ex-atleta, fica clara a sua preocupação com os competidores que irão que disputar provas tanto na Baía da Guanabara, quanto nas águas da praia de Copacabana. De acordo com a mesma, qualquer atleta, seja nadador de maratonas, triatletas e velejadores correm o sério risco de adoecerem, caso entrem em contato com as águas deste locais.
Coxx afirmou que todo o esgoto da região metropolitana do Rio desemboca em plena Baía e daí, vai direto para as águas de Copacabana. Ele afirma que a quantidade de dejetos eliminada diariamente daria para encher cerca de 480 piscinas de porte olímpico.
De acordo com o jornal americano, um especialista da Universidade Feevale, o professor Fernando Spilki foi contratado para analisar as condições das águas destes locais. Após os testes, ficou comprovado que a quantidade de coliformes fecais presentes nestas áreas era extremamente alta, o que muito provavelmente poderia contaminar a quem entrasse em contato com as mesmas.
A atleta também faz críticas ao Comitê Olímpico Internacional e cobra medidas urgentes por parte de seu presidente, Thomas Bach, para que as provas possam ser transferidas para locais que ofereçam mais segurança para a saúde dos atletas, além de condições mais justas.
A ex-competidora alerta para o fato de que, competir em locais como a Baía da Guanabara, poderá pôr tudo a perder para muitos atletas que se prepararam quase uma vida inteira para competirem nos Jogos Olímpicos. “Os eventos aquáticos precisam ser transferidos para águas limpas – e isso não pode ser encontrado no Brasil, então eles precisarão transferir para outro país", afirmou Coxx, embora não haja nenhum precedente em Olimpíadas de que competições possam ser disputadas em dois países diferentes.
Coxx chama a atenção para o fato de que, a menos de cem dias para o início do evento, a organização do evento poderá sair prejudicada em virtude da atual crise política que abala o país, com o trâmite do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Isto pode atrapalhar os planos do governo em entregar " os jogos verdes por um planeta azul".
“Atletas não deveriam ter que nadar em meio ao esgoto para perseguir seus sonhos olímpicos. Algo precisa ser feito para protegê-los” Esta foi a afirmação feita pela ex-nadadora, Lyne Coxx, em artigo publicado nesta sexta-feira, dia 6, pelo jornal Americano The New York Times. A ex-competidora fez duras críticas ao alto grau de poluição das águas da Baía de Guanabara, um dos locais que servirão de palco para as muitas provas aquáticas que irão fazer parte dos Jogos Olímpicos de 2016, noRio de Janeiro.
Lyne Coxx já foi nadadora de provas de longas distâncias, antes mesmo deste tipo de competição entrar para o rol das provas que fazem parte das Olimpíadas. No artigo escrito pela ex-atleta, fica clara a sua preocupação com os competidores que irão que disputar provas tanto na Baía da Guanabara, quanto nas águas da praia de Copacabana. De acordo com a mesma, qualquer atleta, seja nadador de maratonas, triatletas e velejadores correm o sério risco de adoecerem, caso entrem em contato com as águas deste locais.
Coxx afirmou que todo o esgoto da região metropolitana do Rio desemboca em plena Baía e daí, vai direto para as águas de Copacabana. Ele afirma que a quantidade de dejetos eliminada diariamente daria para encher cerca de 480 piscinas de porte olímpico.
De acordo com o jornal americano, um especialista da Universidade Feevale, o professor Fernando Spilki foi contratado para analisar as condições das águas destes locais. Após os testes, ficou comprovado que a quantidade de coliformes fecais presentes nestas áreas era extremamente alta, o que muito provavelmente poderia contaminar a quem entrasse em contato com as mesmas.
A atleta também faz críticas ao Comitê Olímpico Internacional e cobra medidas urgentes por parte de seu presidente, Thomas Bach, para que as provas possam ser transferidas para locais que ofereçam mais segurança para a saúde dos atletas, além de condições mais justas.
A ex-competidora alerta para o fato de que, competir em locais como a Baía da Guanabara, poderá pôr tudo a perder para muitos atletas que se prepararam quase uma vida inteira para competirem nos Jogos Olímpicos. “Os eventos aquáticos precisam ser transferidos para águas limpas – e isso não pode ser encontrado no Brasil, então eles precisarão transferir para outro país", afirmou Coxx, embora não haja nenhum precedente em Olimpíadas de que competições possam ser disputadas em dois países diferentes.
Coxx chama a atenção para o fato de que, a menos de cem dias para o início do evento, a organização do evento poderá sair prejudicada em virtude da atual crise política que abala o país, com o trâmite do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Isto pode atrapalhar os planos do governo em entregar " os jogos verdes por um planeta azul".
The New York Times criticizes pollution in Guanabara Bay and fearing for the health of athletes asks evidence in another country.
"Athletes should not have to swim through the sewer to pursue their Olympic dreams. Something must be done to protect them, "This was the statement made by a former competitive swimmer, Lyne Coxx, in an article published on Friday, the 6th, the American newspaper The New York Times. A former competitor has heavily criticized the high degree of pollution of the waters of Guanabara Bay, one of the sites that will serve as a stage for many aquatic events that will be part of the Olympic Games in 2016, Norio January.
Lyne Coxx has been swimming for long distances evidence before this kind of competition to join the list of the tests that are part of the Olympics. In the article written by the former athlete, is a clear concern with competitors who will compete evidence that both the Guanabara Bay, as the Copacabana beach waters. According to it, any athlete, is marathon swimmer, triathletes and sailors are at serious risk of becoming ill, if they come into contact with the waters of this local.
Coxx said that all sewage from the metropolitan region of Rio opens in full Bay and then goes straight to the Copacabana waters. He states that the amount of waste discarded daily would fill about 480 Olympic-sized pools.
According to the American Journal, an expert at the University Feevale, Professor Fernando Spilki was hired to analyze the conditions of the waters these sites. After testing, it was proven that the amount of fecal coliforms present in these areas was extremely high, which could very likely contaminate those who come into contact with them.
The athlete also criticizes the International Olympic Committee and demands urgent action by its president, Thomas Bach, so that the evidence can be transferred to places that offer more security to the health of athletes, and more fair.
A former competitor alert to the fact that compete in places like the Bay of Guanabara, you can put everything away for many athletes who have prepared almost a lifetime to compete in the Olympics. "The aquatic events need to be transferred to clean water - and this can not be found in Brazil, so they will need to transfer to another country," Coxx said, though there is no precedent in the Olympics that competitions can be played in two different countries.
Coxx draws attention to the fact that less than a hundred days to the start of the event, the organization of the event may leave impaired due to the current political crisis that shakes the country, with the processing of the impeachment of President Dilma Rousseff . This can disrupt the government's plans to deliver "green games by a blue planet."
"Athletes should not have to swim through the sewer to pursue their Olympic dreams. Something must be done to protect them, "This was the statement made by a former competitive swimmer, Lyne Coxx, in an article published on Friday, the 6th, the American newspaper The New York Times. A former competitor has heavily criticized the high degree of pollution of the waters of Guanabara Bay, one of the sites that will serve as a stage for many aquatic events that will be part of the Olympic Games in 2016, Norio January.
Lyne Coxx has been swimming for long distances evidence before this kind of competition to join the list of the tests that are part of the Olympics. In the article written by the former athlete, is a clear concern with competitors who will compete evidence that both the Guanabara Bay, as the Copacabana beach waters. According to it, any athlete, is marathon swimmer, triathletes and sailors are at serious risk of becoming ill, if they come into contact with the waters of this local.
Coxx said that all sewage from the metropolitan region of Rio opens in full Bay and then goes straight to the Copacabana waters. He states that the amount of waste discarded daily would fill about 480 Olympic-sized pools.
According to the American Journal, an expert at the University Feevale, Professor Fernando Spilki was hired to analyze the conditions of the waters these sites. After testing, it was proven that the amount of fecal coliforms present in these areas was extremely high, which could very likely contaminate those who come into contact with them.
The athlete also criticizes the International Olympic Committee and demands urgent action by its president, Thomas Bach, so that the evidence can be transferred to places that offer more security to the health of athletes, and more fair.
A former competitor alert to the fact that compete in places like the Bay of Guanabara, you can put everything away for many athletes who have prepared almost a lifetime to compete in the Olympics. "The aquatic events need to be transferred to clean water - and this can not be found in Brazil, so they will need to transfer to another country," Coxx said, though there is no precedent in the Olympics that competitions can be played in two different countries.
Coxx draws attention to the fact that less than a hundred days to the start of the event, the organization of the event may leave impaired due to the current political crisis that shakes the country, with the processing of the impeachment of President Dilma Rousseff . This can disrupt the government's plans to deliver "green games by a blue planet."