Atualmente, Parizzi assinava a coluna Academia do Futebol em O FLUMINENSE. Jornalista também atuava como subsecretário de Esportes na cidade de Niterói
Morreu no início da tarde deste sábado Carlos Alberto Parizzi, de 62 anos, que escrevia a coluna esportiva Academia do Futebol do suplemento Torcida do jornal O FLUMINENSE, publicada às quartas-feiras e aos domingos. Recentemente, ele, que também era subsecretário de Esporte de Niterói, havia sido convidado para integrar a equipe do telejornal Informe, da TV O FLU, ao lado de Dayana Resende. Parizzi sofreu um infarto agudo do miocárdio, por volta de 14h.
Segundo familiares, o comentarista esportivo tinha acabado de sair de um almoço na casa dos sogros, quando abriu a porta do carro, estacionado próximo da esquina das ruas Pereira da Silva e Tavares de Macedo, em Icaraí, e começou a sentir dores, seguidas de um desmaio. Pessoas que passavam pela calçada ligaram para os bombeiros, que tentaram reanimá-lo por cerca de 40 minutos. Parizzi foi encaminhado para o Hospital Municipal Carlos Tortelly, no Bairro de Fátima, mas chegou ao local já sem vida.
Sua mulher, Carla Xavier, recebeu uma ligação dos bombeiros por volta de 14h, explicando o fato, e foi imediatamente para o hospital, acompanhada de sua mãe, Marília Dutra. O comentarista esportivo deixa mulher, de 41 anos, com quem tinha um relacionamento de cerca de 10 anos, duas enteadas – uma de 18 anos e outra de 15 – e uma irmã, Marlici Parizzi. O velório será neste domingo, a partir das 9h, no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Região Oceânica de Niterói. Parizzi será cremado, no mesmo local, na segunda-feira.
“Ele tinha um relacionamento de muito amor com a minha filha e ela está muito abalada, todos nós estamos. Foi súbito, pegou todos nós de surpresa, só tenho que lamentar e cuidar da minha filha, agora, que está arrasada com a perda”, comentou, entristecida, Marília, sogra de Parizzi.
De acordo com o amigo de infância, o médico Fernando Lopes, Parizzi passou mal e sentiu falta de ar na terça-feira (16), depois de rir bastante após participar de um dos programas no qual era comentarista. Marcou vários exames, os fez e só constou uma dilatação na artéria aorta, que já era conhecida e estava sendo acompanhada. Ainda segundo o amigo, no ano passado Parizzi teve falta de ar e tosses contínuas e foi identificado que estavam sendo causadas por um remédio que ele tomava, que provocou placas no pulmão. Nesta semana os exames não constaram nada e tinham outros marcados para terça-feira.
Conhecido nas rádios pelo apelido O Polêmico, Parizzi, flamenguista fervoroso, ainda era comentarista esportivo no programa Balanço Esportivo, do canal CNT; e no programa diário Comendo a Bola, da rádio Bradesco Esportes (91,1 FM), do Grupo Bandeirantes de Comunicação. Parizzi era graduado em Enfermagem e em Educação Física e acabou se envolvendo com o jornalismo, onde se tornou um grande comunicador multimídia.
Outro amigo de Parizzi, o presidente da Neltur, Paulo Freitas, disse que o tinha como irmão. “Ele era apaixonado pelo jornalismo e pelo esporte. Tinha uma vida intensa, só de alegrias. Era uma pessoa que fazia tudo com muita satisfação”, lembrou Paulo.
Para o secretário municipal de Esporte e Lazer, Bruno Souza, ter Parizzi como seu subsecretário foi muito rico em boas experiências.
“Ele adorava trabalhar, sempre animado e ensinando a galera jovem. Vou guardar lembranças de muito carinho do professor e da pessoa que ele era”, disse Bruno.
A última coluna de Carlos Alberto Parizzi está publicada na página 8 do caderno Torcida deste domingo.
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