The largest and the world's best are competing in Rio de Janeiro, but off the court there are images of the stands with only "paltry group of viewers."
Thus foreign newspapers describe a situation that has intrigued also Internet users in social networks, ask themselves why there are so many empty seats in 2016?
"The Olympics began, but has anyone watching?" Quips the Mashable site.
"City Ghost: Athletes of the highest category are competing on a world stage, so why are so many empty seats?" Asks the British tabloid The Sun, the most widely read in the United Kingdom.
"The Olympics that nobody saw," tweeted American user Mike Sington. "Beach volleyball and superstar NBA (American basketball league) playing to empty chairs."
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Since the start of the Games, only the opening ceremony packed, said the mega event organizers. The spokesman of the organizing committee of 2016, Mario Andrada, told Reuters that were sold 82% of tickets available, or 5 million entries.
"We have 1.1 million tickets to sell," Andrada said, noting that the Brazilians are known to buy tickets for events at short notice.
more complicated story
But is this the whole story? The foreign press has made efforts to investigate.
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Internet users lament empty seats at the Games, "especially when you know what was done with the locals to build the arenas," says Zoe Davis
The BBC correspondent in Rio, Wyre Davies, toured the venues - many of which are difficult to access, such as the Olympic Park in Barra.
"Most of these viewers would need to have taken two buses or trains, walked another kilometer and are now in a huge queue outside to get before you even see any Olympic action," says the reporter.
Another factor is the low popularity of most Olympic sports in the country. In this regard, the organizers say, however, that ticket sales have improved since the gold Rafaela Silva in judo.
"There's nothing better for ticket sales when the country won its first gold," Andrada told the Press Association.
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According to the PA, the 5 million tickets sold so far in Rio are half those sold in London in 2012.
The scary stories on the virus of Zika and crime may also have affected the enthusiasm of foreign turistras in close to see the competitions in Brazil, say reports.
Sponsors or small schools?
But not only these major factors to ward off public action in 2016, say the journalists.
"In fact, it is the challenge faced by Olympic sponsors, who receive tons of entries, many of which - up to 43% - are not used," predicted Ken Hanscom in an article written in July for HealthZette site.
Companies receive up to 10% the percentage of Olympic tickets, writes Hanscom. "In London in 2012, there was no health crisis and yet we watch athletes competing in half-empty venues, with the city looking for a quick fix."
In fact, as Hanscom said, the organization of London 2012 suffered similar criticism: while the official website tickets said that several competitions had exhausted entries, many tests were conducted in almost empty or full of unoccupied seats arenas.
Some emergency solutions presented by the British organizers were calling Olympic officials and local students to fill seats, sell more last minute tickets and create a system by which spectators were leaving the arena before the end of the day's competitions could give tickets to people they were outside.
And big sponsors - who had hands on hundreds and hundreds of corporate tickets, many of them destroyed - announced at the time that would give their input through contests and promotions.
Back in 2016, on the Internet, many users of social networks have rushed to endorse the output being considered by the organization: donate the tickets not used for school children.
"So many empty seats is a crying shame," tweeted a user. "Let the school children and youth clubs fill them. Inspire a generation."
Os maiores e melhores do mundo estão competindo no Rio de Janeiro, mas fora das quadras há imagens de arquibancadas com apenas "reles grupos de espectadores".
Assim os jornais estrangeiros descrevem uma situação que tem intrigado também os internautas nas redes sociais, que se perguntam: por que há tantos assentos vazios na Rio 2016?
"A Olimpíada começou, mas tem alguém assistindo?", ironiza o site Mashable.
"Cidade-fantasma: Atletas da mais alta categoria estão competindo em um palco mundial, então por que tantos assentos vazios?", questiona o tabloide britânicoThe Sun, o mais lido do Reino Unido.
"A Olimpíada que ninguém viu", tuitou o usuário americano Mike Sington. "Vôlei de praia e superstar da NBA (a liga americana de basquete) jogando para cadeiras vazias."
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Desde o início dos Jogos, apenas a cerimônia de abertura lotou, afirmaram os organizadores do megaevento. O porta-voz do comitê organizador da Rio 2016, Mário Andrada, disse à agência Reuters que foram vendidos 82% dos ingressos disponíveis, ou 5 milhões de entradas.
"Ainda temos 1,1 milhão de ingressos para vender", disse Andrada, notando que os brasileiros são conhecidos por comprar entradas para eventos com pouca antecedência.
História mais complicada
Mas seria essa toda a história? A imprensa estrangeira tem feito esforços para investigar.
O correspondente da BBC no Rio, Wyre Davies, percorreu os locais de competição - muitos dos quais são de difícil acesso, como o Parque Olímpico na Barra.
"A maioria desses espectadores precisaria ter pegado dois ônibus ou trens, caminhado mais um quilômetro e agora estão em uma fila enorme, do lado de fora, para entrar antes de ver sequer qualquer ação olímpica", conta o repórter.
Outro fator é a baixa popularidade de grande parte dos esportes olímpicos no país. Nesse quesito, os organizadores dizem, porém, que as vendas de ingressos melhoraram desde o ouro de Rafaela Silva no judô.
"Não tem nada melhor para as vendas de ingressos que quando o país ganha seu primeiro ouro", disse Andrada à agência Press Association.
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Segundo a PA, os 5 milhões de ingressos vendidos até agora no Rio equivalem à metade dos vendidos em Londres 2012.
As histórias assustadores em relação ao vírus da Zika e a criminalidade também podem ter afetado o entusiasmo dos turistras estrangeiros em ver de perto as competições no Brasil, dizem as reportagens.
Patrocinadores ou escolinhas?
Mas não são apenas esses os grandes fatores a afastar o público da ação na Rio 2016, dizem os jornalistas.
"Na verdade, é o desafio enfrentado pelos patrocinadores olímpicos, que recebem toneladas de entradas, muitas das quais - até 43% - não são usadas", previa Ken Hanscom em um artigo escrito em julho para o site HealthZette.
TWITTER/REPRODUÇÃO
As empresas recebem até 10% do percentual dos ingressos olímpicos, escreve Hanscom. "Em Londres 2012, não houve crise de saúde e ainda assim assistimos a atletas competindo em locais meio vazios, com a cidade procurando uma solução rápida."
De fato, como afirmou Hanscom, a organização de Londres 2012 sofreu críticas semelhantes: enquanto o site oficial de ingressos dizia que diversas competições tinham entradas esgotadas, muitas provas foram realizadas em arenas quase vazias ou repletas de assentos desocupados.
Algumas soluções emergenciais apresentadas pelos organizadores britânicos foram convocar funcionários olímpicos e estudantes locais para preencher os assentos, vender mais ingressos de última hora e criar um sistema pelo qual espectadores que estivessem deixando a arena antes do final das competições do dia pudessem entregar seus ingressos às pessoas que estivessem do lado de fora.
E grandes patrocinadores - que tinham em mãos centenas e centenas de ingressos corporativos, muitos dos quais inutilizados - anunciaram à época que cederiam suas entradas por meio de concursos e promoções.
De volta à Rio 2016, na internet, muitos usuários das redes sociais se apressaram em endossar a saída que está sendo considerada pela organização: doar os ingressos não usados para crianças de escolas.
"Tantos assentos vazios é uma vergonha de chorar", tuitou um usuário. "Deixem as crianças de escola e clubes de jovens preenchê-los. Inspirem uma geração."
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