quarta-feira, 17 de agosto de 2016
Carlos Arthur Nuzman, president of Rio 2016 Committee, President of the Brazilian Olympic Committee
"Rubbish". So the District Attorney Marsha Leandro, coordinator of the working group MPF (Federal Public Ministry) aimed at monitoring the Olympics, qualifies the transparency of the Organizing Committee of Olympic Games Rio 2016.
OVER OLYMPICS
Marsha is the one responsible for action to bar the injection of public money in the organ. The transfer, which can reach $ 270 million, is taken by the organizers of the Rio 2016 Games as essential to the achievement of the Paralympics, which starts on the 7th.
In an interview with UOL Esporte, Mitidieri contested that this financial aid is essential for the Special Olympics. He also pointed out that no doubt would be hovering over the Paralympics if the Rio 2016 Committee adopted a simple measure: disclose all your accounts.
"The injunction of Justice has a simple-minded condition: to receive public funds, the Rio 2016 Committee have to open accounts," said Marsha. "The committee did not understand that when conducting a public event, with public funds, you need to be accountable. Its transparency is bad. "
Justice vetoes transfers
The injunction on which said the prosecutor was granted last Friday (12) by the Federal Court, at the request of the MPF. After prosecutors Mitiediri working group open a case against the Rio 2016 Committee, the city and the federal government, the Justice held that the Rio Games can not get pubic resources while event organizers not to disclose effectively as are gaining for hold the Olympics and Paralympics.
For Mitiediri, the charge is correct. more as yet, no published accounts, it is impossible to know if it is even necessary for the government to take more Olympic accounts putting money in Rio 2016 Committee, a private body. "We need to know the money that came with the tickets, sponsorship contracts and others. You need to know what actually went to see if there really deficit [lack of money], "said the prosecutor, demonstrating support for the court decision.
Olympic accounts billionaires
The prosecutor noted that the Rio 2016 Committee announced in 2014 it would spend US $ 7 billion to the Rio Games After two years, it was readjusted:. R $ 7.4 billion.
Until days ago, organizers of the Olympics and Paralympics said would not need pubic money to pay this bill. Said ticket sales and sponsorships would be enough to raise the required for the Games.
Paralympics at risk?
Since the beginning of the month, however, the situation changed. Today, Rio-2016 sources admit they need public funds. They point out that without the support, the Paralympics is at risk.
Mitiediri not believe in this discourse. For him, it is only pressure committee and government on the judiciary. He cites figures to confirm that there will be Paralympics with or without public funds in the Organizing Committee of Rio 2016.
"To say that there will be Paralympics is an argument of the catastrophic type to try to influence the decisions of the judiciary," said the prosecutor. "You can not say that because the promised aid is only 4% of the budget committee [R $ 270 million of R $ 7.4 billion budget]."
Committee Rio-2016 uses
The Organizing Committee of the Rio 2016 appealed the injunction that prevents the public investment in the agency on Monday (15). On the same day, the court decided to deny the appeal.
Because of the legal battle over the Olympic all, the Organizing Committee has not talked about your finances. Mario Andrada, communications director of the agency, has stated that they are more transparent than private Brazilian companies.
City of Rio and the federal government also study appeals against the injunction to can invest in the committee. Paes on Monday said that the help of the municipality to the Paralympics can reach $ 150 million.
Vinicius Konchinski
Do UOL, no Rio de Janeiro
“Péssima”. Assim o procurador da República Leandro Mitidieri, coordenador do grupo de trabalho do MPF (Ministério Público Federal) voltado à fiscalização da Olimpíada, qualifica a transparência do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio-2016.
MAIS DE OLIMPÍADAS
Mitidieri é um dos responsáveis pela ação que barra a injeção de dinheiro público no órgão. O repasse, que pode chegar a R$ 270 milhões, é tido pelos organizadores dos Jogos Rio-2016 como essencial para a realização da Paraolimpíada, que começa no dia 7.
Em entrevista ao UOL Esporte, Mitidieri contestou que essa ajuda financeira seja primordial para os Jogos Paralímpicos. Lembrou ainda que nenhuma dúvida estaria pairando sobre a Paraolimpíada caso o Comitê Rio-2016 adotasse uma medida simples: divulgasse todas as suas contas.
“A liminar da Justiça tem uma condição simplória: para receber recursos públicos, o Comitê Rio-2016 tem que abrir as contas”, explicou Mitidieri. “O comitê não compreendeu que, ao realizar um evento público, com recursos públicos, é preciso prestar contas. Sua transparência é péssima.”
Justiça veta repasses
A liminar sobre a qual se referiu o procurador foi concedida na última sexta-feira (12) pela Justiça Federal, a pedido do MPF. Após procuradores do grupo de trabalho de Mitiediri abrirem um processo contra o Comitê Rio-2016, a prefeitura e o governo federal, a Justiça entendeu que os Jogos do Rio não pode receber recursos púbicos enquanto os organizadores do evento não divulgarem efetivamente quanto estão ganhando para realizar a Olimpíada e a Paraolimpíada.
Para Mitiediri, a imposição é correta. Ainda mais porque, sem contas divulgadas, é impossível saber se é mesmo necessário que o governo assuma mais contas olímpicas colocando dinheiro no Comitê Rio-2016, um órgão privado. “Precisamos saber o dinheiro que entrou com os ingressos, contratos de patrocínio e outros. É preciso saber efetivamente o que entrou para saber se há realmente déficit [falta de dinheiro]”, afirmou o procurador, demonstrando apoio à decisão judicial.
Contas olímpicas bilionárias
O procurador lembrou que o Comitê Rio-2016 anunciou em 2014 que gastaria R$ 7 bilhões com os Jogos do Rio. Após dois anos, esse valor foi reajustado: R$ 7,4 bilhões.
Até dias atrás, organizadores da Olimpíada e Paraolimpíada afirmavam não precisariam de dinheiro púbico para pagar essa conta. Diziam que a venda de ingressos e patrocínios seria suficiente para levantar o necessário para os Jogos.
Paraolimpíada em risco?
Desde o início do mês, entretanto, a situação mudou. Hoje, fontes do Comitê Rio-2016 admitem que precisam de recursos públicos. Ressaltam que, sem o apoio, a Paraolimpíada está em risco.
Mitiediri não crê nesse discurso. Para ele, não passa de pressão do comitê e de governo em cima do Judiciário. Ele cita números para ratificar que haverá Paraolimpíada com ou sem recursos públicos no Comitê Organizador da Rio-2016.
“Dizer que não haverá Paraolimpíada é um argumento do tipo catastrófico para tentar influenciar as decisões dos órgãos judiciais”, afirmou o procurador. “Não dá para dizer isso porque a ajuda prometida é de apenas 4% do orçamento do comitê [R$ 270 milhões dos R$ 7,4 bilhões do orçamento].”
Comitê Rio-2016 recorre
O Comitê Organizador da Rio-2016 recorreu da liminar judicial que impede o investimento público no órgão na segunda-feira (15). No mesmo dia, a Justiça decidiu negar o recurso.
Por conta da batalha judicial sobre as contas olímpicas, o Comitê Organizador não tem falado sobre suas finanças. Mario Andrada, diretor de Comunicação do órgão, já declarou que elas são mais transparentes do que de empresas privadas brasileiras.
Prefeitura do Rio e governo federal também estudam recursos contra a decisão liminar para pode investir no comitê. Paes, na segunda, disse que a ajuda do município à Paraolimpíada pode chegar a R$ 150 milhões.
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