sábado, 13 de novembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
OFICINA DE KORFEBOL EM OUTUBRO 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
SIMPÓSIO EDUCAÇÃO EM ITABORAÍ
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
SIMPOSIO DE EDUCAÇÃO EM ITABORAI - RJ
sexta-feira, 23 de julho de 2010
KORFEBOL NO PROJETO MULHERES DA PAZ
O Korfebol é um esporte holandês, praticado há mais de um século na Europa. O seu criador foi o professor de Educação Física Nico Broekhuysen, impulsionado pelo incômodo de ver as mulheres afastadas da prática de atividades físicas, até mesmo no contexto escolar. Desta forma, ele buscou inspiração em um jogo que havia conhecido num curso de férias para criar uma nova modalidade esportiva baseada na igualdade e integração entre os gêneros.
Nas aulas de Educação Física, ainda encontra-se a barreira do preconceito, não só contra o sexo feminino, mas também contra qualquer pessoa que se apresenta por qualquer motivo como diferente, isso se expressa claramente através do desrespeito às diferenças que resulta em violência.
O Korfebol poda ser um recurso importante na construção e desenvolvimento da Cultura de Paz através da sua prática colaborativa, de não-violência e de inclusão social. Através de sua prática o participante passa a ter a possibilidade de vivenciar o outro como parceiro, na superação da discriminação e do preconceito,. Além disso, o seu caráter colaborativo desconstrói o individualismo mostrando que não é apenas a competição que importa, apresentando ao participante uma nova perspectiva em relação à coletividade. O fato de em sua regra não poder existir contato físico para a retirada da bola desenvolve não só a possibilidade como o estímulo à prática da não-violência . Essa construção pode estender-se ao âmbito da vida cotidiana do sujeito, trazendo transformações no seu modo de se relacionar consigo mesmo, com a família e com a comunidade.
INTEGRAÇÃO, INCLUSÃO E MAIOR PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS
O Korfebol se destaca também por estar ao alcance de todos. Obesos, pessoas portadoras de necessidades especiais, excluídos das demais modalidades esportivas por não possuírem habilidade motora específica, coordenação motora, uma vez que o os deslocamentos nao exigem grande velocidade e não há disputa de força, ou seja, o Korfebol e um jogo recreativo e cooperativo e motivador. Uma das grandes possibilidades que acontecem é que o índice de atestados médicos solicitando a exclusão de alunos nas aulas de educação física diminui gradativamente, por que as crianças se sentem incluídas na equipe. "No Korfebol não há testes... todos são bem vindos, o jogo é que se adapta a realidade do praticante... existem regras pedagógicas para alcançar esse objetivo diz Soares. Além disso, o equipamento - composto basicamente por duas cestas e uma bola - é simples se adapta a qualquer espaço.. "Quando chove, realizamos a aula dentro da sala e pode-se usar até um balde sem fundo e uma bolinha de jornal ou de meia, Korfebol é uma filosofia que transcende a quadra.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
KORFEBOL PERDE UM GRANDE AMIGO
1920 -2010
ATUAL PRESIDENTE LAMENTA
"Eu não consigo achar palavras para expressar o sofrimento da família olímpica. Estou profundamente triste com a morte de um homem que construiu os Jogos Olímpicos da era moderna, um homem que me inspirou e cujo conhecimento sobre esporte era realmente excepcional" - JACQUES ROGGE, presidente do COI
Juan Antonio Samaranch foi considerado um dos dirigentes mais importantes para o Comitê Olímpico Internacional. O espanhol assumiu a entidade em um período em que ela sofria com crises financeiras e boicotes devido aos enfrentamentos da Guerra Fria. Desde então, ele conseguiu aumentar a popularidade dos Jogos Olímpicos, transformando o evento em um dos mais poderosos do mundo e explorando seu lado comercial, além de conseguir contar com a volta dos países então comunistas à competição.
Samaranch, de 89 anos, foi presidente do COI entre 1980 e 2001, e sofreu uma patologia cardiovascular em dezembro de 2007, ocasião em que ficou internado em uma clínica em Madri. Em setembro de 2009, o dirigente também passou algumas horas internado, desta vez em Mônaco, por causa de problema respiratório.
Em outubro de 2009, Samaranch fez parte da delegação que apresentou ao COI a candidatura de Madri para sediar os Jogos Olímpicos de 2016, sendo o principal cabo eleitoral da capital espanhola. Mas a cidade acabou derrotada pelo Rio de Janeiro na final.
“Mesmo com tudo o que fez durante sua vida, ele se foi sem poder ver uma edição dos Jogos Olímpicos em Madri”, lamentou Feliciano Mayoral, ex-secretário geral do COI. “Samaranch foi um um homem excepcional para o esporte espanhol, que sempre deverá a ele.”
Um dos trunfos do espanhol foi levar as Olimpíadas à sua primeira e até hoje única edição na Espanha, em Barcelona, no ano de 1992.
ESPORTE E POLÍTICA
Samaranch, nascido em 1920, começou a trabalhar em atividades empresariais e em 1956 passou a integrar o Comitê Olímpico Espanhol, depois de ter sido jogador, técnico e dirigente de hóquei sobre patins. Foi chefe de delegação da Espanha em três Jogos Olímpicos. Sua entrada na política foi durante o governo ditatorial de Francisco Franco. No que é considerado até hoje um movimento estratégico importante, ele foi enviado para a Rússia como embaixador da Espanha na União Soviética na década de 1970, já depois da morte de Franco. Morando em Moscou a partir de 1977, ele esteve na cidade no tempo em que se aproximava a realização das Olimpíadas de 1980, realizadas no país, e também no pleito para novo presidente do COI, na capital, em que acabou eleito para seu mandato de 21 anos. Com seu sonho atingido de comandar o Comitê Olímpico, deixou o cargo de embaixador para se dedicar só ao cargo de dirigente esportivo.